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De pista de atletismo sustentável à sistemas de câmeras com IA: veja 5 inovações tecnológicas dos jogos olímpicos de Paris

Tecnologia e sustentabilidade marcam os preparativos para as Olimpíadas de Paris, prometendo deixar legados significativos para a cidade e a indústria esportiva global.

De pista de atletismo sustentável à sistemas de câmeras com IA: veja 5 inovações tecnológicas dos jogos olímpicos de Paris

Foto: Pexels

, Jornalista

6 min

23 jul 2024

Atualizado: 23 jul 2024

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Com investimentos previstos em aproximadamente 9 bilhões de euros, as Olimpíadas de Paris vêm revelando uma série de inovações tecnológicas — que devem ficar como importantes legados para o planejamento urbano da cidade e para a indústria esportiva mundial.

Além de reformas e obras estruturais, os jogos também servem como um grande palco de lançamentos de patrocinadores e fabricantes de acessórios das 32 modalidades presentes na competição. 

Das pistas de atletismo sustentáveis aos sistemas de câmeras com inteligência artificial, conheça abaixo cinco projetos de inovação que vem se destacando no maior evento do calendário esportivo mundial.    

Pista de atletismo roxa

A pista de atletismo roxa do Stade de France não é apenas uma escolha estética da organização: o nível de contraste entre o piso e os atletas visa melhorar a captação de imagens e a visualização das competições. 

O projeto foi realizado pela italiana Mondo, que já atuou nas últimas edições de Londres e Tóquio. Além de serem produzidas com 50% de materiais recicláveis, as camadas foram desenvolvidas com modelos matemáticos que favorecem o desempenho dos atletas. 

Como resultado indireto, a mudança do tradicional vermelho das raias também vem contribuindo para renovar a imagem do principal palco dos jogos — adicionando um toque de personalidade a um dos mais famosos e antigos símbolos do esporte mundial.   

Vigilância Algorítmica 

A partir de uma rede de câmeras inteligentes espalhadas por toda a capital francesa, o sistema de vigilância das Olimpíadas usará tecnologias de reconhecimento facial para monitorar potenciais ameaças em grandes aglomerações.

Para viabilizar o projeto, foi concedida uma adaptação temporária das leis francesas que proíbem o uso da tecnologia em locais públicos — a ideia é usar o período dos jogos para avaliar os riscos e benefícios da implantação em grandes centros urbanos.    

Caso seja bem-sucedida, a iniciativa pode revelar novas possibilidades de aplicações no varejo e no mercado de segurança privada, abrindo precedentes para flexibilizar regulações mais rígidas de captação e uso de imagens.  

Imagens inteligentes 

A inteligência artificial também estará presente nas transmissões das imagens oficiais do Comitê Olímpico Internacional. As principais aplicações incluem a geração de replays em 360º e melhorias operacionais. 

As expectativas, no entanto, estão concentradas em torno da disponibilização de informações em tempo real sobre o desempenho de atletas, com sistemas capazes de gerar análises e insights a partir das imagens captadas em cada modalidade.

As aplicações para as indústrias de eventos, live-marketing e grandes ligas esportivas estão entre os possíveis desdobramentos de mercado para o cenário pós-jogos.

Wearables e IOT 

Os jogos olímpicos costumam servir como laboratórios de projetos de inovação de grandes marcas esportivas — e um importante radar de tendências para os meses seguintes. 

Os destaques desta edição são os protótipos de AIoT, nome dado ao crescente movimento de tecnologias de IA combinadas a dispositivos de IoT. 

Nike, por exemplo, divulgou recentemente imagens de uma nova linha de botas e coletes inteligentes. 

Desenvolvidos em parceria com a Hyperice, os aparelhos possuem sensores que regulam a temperatura do corpo e massageiam áreas que apresentem riscos de contusão para os atletas.   

Arenas ESG 

Patrocinada pela Adidas, a Arena Porte de la Chapelle trará uma proposta de sustentabilidade e inclusão para um dos bairros mais carentes de Paris. 

Capaz de abrigar até 8 mil pessoas, o espaço foi construído com materiais de origem orgânica — incluindo vigas de madeira e 80% da superfície coberta por paredes vivas.

Ao contemplar uma rede de abastecimento fotovoltaica e estruturas de acessibilidade, o projeto também vem ressaltando a importância de criar iniciativas integradas de impacto social e ambiental.  

 

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Fundador da Casa 3163, content house especializada em negócios, inovação, tecnologia e empreendedorismo.

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