A batalha do e-commerce: taxa ou estratégia?

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Se não pode vencê-los, taxe-os!

Depois de reinar absoluta no mercado dos EUA, a Amazon passou a enfrentar, especialmente nos últimos 3 anos, uma concorrência feroz dos e-commerces chineses em terras americanas. A batalha agora é no quinta de casa.

• O drama da Amazon é refletido na economia dos EUA. 
• Cada vez mais os americanos compram de Temu e SHEIN, por exemplo. 
• Só no ano passado, 1,4 bilhão de pacotes chineses foram entregues na terra do Tio Sam.

Bom, adaptando o velho trocadinho, "se não pode vencê-los, taxe-os". Donald Trump anunciou uma taxação de 10% sobre os pacotes chineses, de até US$ 800 dólares. Na verdade, ele acaba com uma isenção que havia.

Cada país tem sua política tributária e faz o que bem entender, claro. Mas isso me faz lembrar da discussão tupiniquim da "taxa das blusinhas". O mais importante não deveria ser a taxação, mas o aprendizado.

Como os chineses conseguiram desenvolver uma indústria que produz barato, em escala e com velocidade? E como a logística deles consegue ser tão eficiente, mesmo a milhares de quilômetros de distância?

O remédio antitérmico é muito importante para quem está com febre causada pela dor de garganta, mas o que resolve mesmo é o antibiótico. A taxação, me parece, está mais para controle da febre do que para solução definitiva.

Quer você queira ou não, já passou da hora de olhar para a China como fonte de inovação primária e entender que, assim como os EUA, eles estão "criando o futuro" para muitos mercados. E isso nos afeta muito.

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