A era do pós-banco: por que ser apenas um banco não basta mais

Os bancos, como conhecemos, não existirão mais. Eu sei que já disseram isso na época das fintechs, mas agora é diferente. Um banco, que é só banco, dificilmente conseguirá manter sua relevância por muito tempo.

Veja bem: há uma década, existam 5 bancos principais no Brasil. Hoje existe 1 dúzia de bancos com mais de 20 milhões de clientes cada. O serviço financeiro puro virou com commodity.

Nesse cenário, a criação de camadas extras de valor se torna obrigatória. É por isso que estamos entrando na Era do Pós-Banco, ou se você preferir, na era dos New Banks (sem trocadilho).

Quem sempre foi banco vai ter que se mexer para deixar de ser só banco. Porque quem nunca foi banco, está criando seu próprio banco. É um jogo de ecossistema, de plataforma e de conveniência.

Mercado Livre, virou banco. iFood, virou banco. Esses new banks são bancos especializados, eles fogem da média, são melhores do que seus concorrentes no nicho específico em que atuam.

Apenas oferecer serviços financeiros é pouco. O cliente quer mais atenção, um atendimento melhor e um conjunto de soluções. O Nubank agora é também, por exemplo, uma operadora de telefonia.

Na Era do Pós-Banco, vence o banco que vai além. Vence quem entende o cliente, entrega valor para além da “obrigação” e envolve o uso de IA. Só não dá para ser um new bank com alma de bancão.

Nós estamos organizando mais uma edição do Fintech Experience, que vai trazer a visão dessa Era Pós-Banco pelas palavras dos atores principais: Nubank, Revolut, iFood, Mercado Pago, Alibaba e outros new banks.

INSCREVA-SE agora com valor de primeiro lote. É nesse evento, que acontece há 9 anos, que se discute o futuro dos bancos sob a luz de quem está protagonizando a mudança.