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A Guerra Fria Tech: IA, EUA, China e os movimentos no tabuleiro global de poder

No epicentro dessa disputa está a Inteligência Artificial (IA), tecnologia que está redefinindo as dinâmicas de poder de agora em diante.

A Guerra Fria Tech: IA, EUA, China e os movimentos no tabuleiro global de poder

Foto: Pexels

, redator(a) da StartSe

6 min

30 jan 2025

Atualizado: 30 jan 2025

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A ascensão da China como superpotência tecnológica transformou sua rivalidade com os Estados Unidos em um embate estratégico de proporções globais. 

Para quem assiste a corrida acontecer, como nós, lideranças brasileiras de negócios, alguns com conexões na China, outros com conexões nos EUA, entender essa dinâmica de como as peças se movem no tabuleiro é essencial.

Não só para antever os impactos sobre a economia global, mas também para posicionar estrategicamente seus negócios em um mundo cada vez mais influenciado pela disputa entre Washington e Pequim.

Se você acha que o maior feito chinês dessa semana foi reorganizar os valuations dos grandes players de IA no mercado, com a ascenção da DeepSeek, você está enganado. A China conseguiu algo perto do inimaginável: uniu democratas e republicanos em uníssono contra o inimigo asiático. Dá para imaginar azuis e vermelhos concordando com algo?

Como as peças se movem

O recente lançamento da plataforma chinesa de IA, DeepSeek, demonstrou a capacidade do país de desenvolver tecnologia de ponta a custos reduzidos, rivalizando com as gigantes americanas, OpenAI, Google, Microsoft. 

Isso intensifica o medo, já latente em Washington, de que a China está cada vez mais próxima de superar a hegemonia dos EUA na era digital.

Desde o governo de Barack Obama, os EUA adotaram uma estratégia de contenção da China, reforçada por Donald Trump, que ampliou barreiras comerciais e restringiu o acesso de companhias chinesas, como Huawei (a inimiga de Trump) e TikTok (o alvo de Biden), ao mercado americano. 

Nesse jogo disputado por dados e preferência do mercado, a High-Flyer, startup responsável pelo DeepSeek, pode ser a próxima a enfrentar sanções e restrições.

A guerra comercial se expandiu para uma guerra tecnológica, onde o controle sobre a IA não é apenas uma questão de mercado, mas de segurança nacional e dominação estratégica. A IA tem aplicações militares, financeiras e industriais que podem - e já estão - remodelando o cenário global, definindo quais nações estarão na liderança da próxima revolução econômica.

O que isso significa para o Brasil?

Para empresários e lideranças brasileiras, essa disputa entre China e EUA traz desafios e oportunidades. O Brasil, tradicionalmente um parceiro comercial relevante para ambos, precisa equilibrar suas relações diplomáticas e econômicas para evitar represálias ou marginalização no cenário tecnológico global. Um difícil alinhamento ideológico entre os atuais governos (EUA e Brasil) torna ainda mais complicada a relação comercial, com Trump manifestando que taxará produtos brasileiros, sob alegação de que o Brasil faz o mesmo com produtos norte-americanos.

Com os EUA restringindo ainda mais a transferência de tecnologia para a China, o Brasil pode sofrer com o encarecimento de soluções tecnológicas importadas. É bom ficar atento a isso. Lembre-se, nesse jogo de poder e tabuleiro, você não move as peças. Mas com informação certa e atento aos movimentos, você pode ativar o seu Radar de Sinais e tomar as decisões mais acertadas com o melhor timing possível.

Fique de olho, principalmente, em três sinais:

  • Tecnologia e Inovação: a dependência de soluções estrangeiras em IA pode limitar a capacidade do Brasil de competir globalmente. Investir em pesquisa e desenvolvimento é essencial para evitar ficar para trás.
  • Diversificação de Parcerias: quando o mundo se divide em EUA e China, é crucial diversificar parcerias comerciais e tecnológicas, evitando a dependência excessiva de um único bloco.
  • Preparação para Cenários de Conflito: disputas comerciais e tecnológicas entre EUA e China podem gerar instabilidade no mercado global. Empresas brasileiras precisam se preparar para cenários de incerteza, com estratégias que incluam mitigação de riscos e flexibilidade operacional.

StartSe: negócios dos EUA à China

Uma escola internac ional de negócios não pode se privar de estar presente nos polos de disputa pela IA - e tirar disso toda a vantagem competitiva para que empresários e lideranças executivas possam aplicar nos seus negócios. 

É por isso que a StartSe tem operações nos EUA e na China (clique em cada país para conhecer mais), desbravando esses mercados e entendendo aquilo que é ruído e aquilo que é relevante para você saber.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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