Já parou para pensar por que os investimentos em startups acontecem em rodadas?
a-janela-de-oportunidade-das-startups (Foto: GettyImages).
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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.
Há uma grande diferença entre investimentos na Bolsa de Valores e em startups. Enquanto na Bolsa as ações de uma empresa ficam listadas em um mercado de balcão, possibilitando transações no mercado secundário – ou seja, uma pessoa vende para outra suas ações – no modelo de mini-IPO de startups privadas, ainda não há esse mercado organizado para venda de ações entre pessoas, por impedimento regulatório.
Por isso, as chances de ser sócio de uma startup ocorrem em janelas de oportunidade – as rodadas de investimento são a única oportunidade de se tornar sócio, não há possibilidade de comprar ações da startup em qualquer momento.
É o mesmo que ocorreu com Nubank, Méliuz e ainda ocorre com QuintoAndar, por exemplo. Os fundos de investimento só podem investir no momento em que uma rodada é aberta.
Por isso, quando há uma rodada de captação para acontecer com uma startup em estágio avançado, mais de um fundo/investidor recebe a oportunidade de participar do investimento. Há um período em que a rodada fica aberta, depois de meses de conversas, diligências com diferentes players, até o fechamento do valor da rodada e divulgação do investimento.
No caso das rodadas em plataforma de captação pública, como a da CapTable, as oportunidades ficam abertas por um período determinado e podem ser encerradas em menor tempo caso haja a reserva de 100% das ações ofertadas.
Como a CapTable busca oferecer um volume de captações que permita realizar diversificação, ou seja, possibilitando que o investidor tenha startups variadas em sua carteira, é aberta, em média, uma nova oferta pública a cada 7 dias. Diferente da Bolsa, a intenção não é oferecer um grande número de startups, ao mesmo tempo, para serem analisadas.
De acordo com a Instrução 588/17, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), hoje ainda existe uma limitação para a organização de um mercado secundário para negociação das ações de startups por parte das plataformas.
Há a expectativa de que, em breve, a regulação avance para permitir a organização de um mercado de balcão, assim operando como uma verdadeira "Bolsa de Startups". Quando ocorrer, o avanço significará que o momento da captação pública será apenas a primeira oportunidade de ser sócio de uma startup, com possibilidade futura de haver ofertas secundárias das ações já ofertadas anteriormente.
Devido aos investimentos serem realizados nessas janelas de oportunidade, elas acabam representando ciclos de evolução. Em uma primeira rodada, os investidores que decidiram aportar em uma startup compram sua participação por um valor menor, mas entram em um momento com maior risco. Caso deixe a oportunidade passar, provavelmente entrará em uma rodada futura – se houver – e a um valor maior.
Por acontecer em rodadas, investir em startups é um "esporte" de equipe: os investimentos sempre ocorrem em conjunto, com diversos players entrando em um mesmo momento. Ainda, as rodadas que combinam forças – com aceleradoras, hubs de investimento, e fundos – têm mais chance de gerar valor para os investimentos de todos.
Por isso, a rodada da Fotoploc na CapTable conta com o coinvestimento da Cotidiano Aceleradora e outros investidores institucionais. A Cotidiano já acelerou e investiu em mais de 60 startups nos últimos 5 anos. Como destaques do portfólio juntamente com a Fotoploc, estão Origem Motors que captou recentemente R$100 milhões de reais, Ribon eleita a startup mais inovadora da América Latina pela fundação Gates e investida da RedPoint e-ventures, entre outras.
Agora, você tem a chance de investir junto com a Cotidiano na Fotoploc. Confira os detalhes na CapTable e não perca essa janela de oportunidade.
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