A loft, que só ofertava apartamentos, vai vender casas também; entenda a estratégia

A operação teve início neste mês de setembro em Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), ABC Paulista e Rio de Janeiro (RJ), como um projeto piloto, e será expandida gradualmente para as demais cidades onde a empresa opera no próximo trimestre.

Para debutar no mercado de casas, a Loft fechou parcerias com imobiliárias como Mirantte, Zimmermann e Neon, em São Paulo; Foxter e Auxiliadora Predial, no Rio Grande do Sul; e Real Up Imóveis, no Rio de Janeiro. Em breve, outras imobiliárias parceiras também serão adicionadas.

De acordo com Marcel Regis, diretor de operações (COO) do Grupo Loft (pois é, também ouvi isso pela 1ª vez, Grupo Loft), as casas respondem por cerca de 30% do portfólio das imobiliárias que operam nas cidades onde a companhia atua, o que ajudará a ampliar a oferta de imóveis e as chances de “casamento” entre um vendedor e um comprador. A projeção é que o número de propriedades listadas na plataforma da proptech salte dos atuais 80 mil para mais de 110 mil até o fim do ano.

Marcel, explica que a compra e venda de casas tem suas particularidades, como a gestão das chaves. “Não é possível deixar as chaves na portaria do prédio, por exemplo. Por isso, estruturamos essa operação com parceiros autorizados pelos proprietários a abrir as casas e realizar visitas, o que torna esse processo mais simples e rápido de escalar”, diz, em comunicado.

“É um movimento que atende dois públicos: clientes finais e parceiros. As pessoas interessadas em adquirir um imóvel encontram o melhor portfólio em um único site. Já as imobiliárias parceiras ganham um canal de vendas que atende por completo suas necessidades no mercado residencial”, acrescenta Regis.

No novo segmento de atuação, a Loft vai oferecer toda a sua carteira de serviços e produtos, como seu braço de produtos financeiros – que inclui financiamento imobiliário e Home Equity, via Credihome – e o aluguel sem fiador com a CredPago.

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