A partir da Web3, o cliente tem ainda mais no controle, mas existem novos desafios
Homem usando aparelho de VR (foto: Getty)
, Jornalista
4 min
•
28 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
Na Web1, o usuário era consumidor. Na Web2, ele se torna criador Na Web3, o marco é a propriedade. Esse é o caminho do usuário na evolução da internet, segundo Artur Rodrigues, Global Data Product Manager na AB InBev.
Por que? Na web3, a propriedade e o controle são descentralizados. Cada usuário pode ser detentor de parte de um produto, protocolo ou organização por meio da posse de tokens, fungíveis ou não fungíveis.
“Um dos grandes problemas da Web2 é que a gente não é dono das coisas que são digitalizadas. A gente também acaba não sendo dono e responsável pelas nossas informações, e a gente terceiriza para instituições e governos. Isso torna tudo mais ineficiente”, explica Rodrigo Portaro, fundador da Echoa e da Alma DAO.
Dubai, metrópole dos Emirados Árabes Unidos, já começou a atualizar suas leis para criar uma cidade virtual e permitir que entidades financeiras atuem no metaverso. O centro econômico lançou em agosto o programa Dubai Metaverse Strategy, que quer atrair mais de 900 empresas relacionadas a blockchain e Web3.
A aposta é que com maior segurança e transparência, através da blockchain, seja possível criar uma relação mais justa e igualitária nesta que se pretende a nova internet. E, claro, o impacto é gigante nos negócios.
Afinal, se hoje plataformas como o Spotify tem 90% da sua receita distribuídas para somente 0,8% dos principais artistas, a relação entre blockchain e creators ajuda a modificar esse cenário, permitindo que os artistas tenham ownership sobre suas criações, elevando o potencial de remuneração que pode ser obtida por meio desse aplicativo e de outros semelhantes.
Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, falou no SVWC, em palestra sobre web3 e transações financeiras, disse que “o blockchain, os tokens, os smart contracts, toda essa tecnologia que está por trás dos criptoativos, elas podem reconstruir esses mecanismos do mercado financeiro tradicional de uma forma mais simples, mais barata e mais intuitiva que pode dar mais acesso.”
Ainda assim, ele não acredita que os criptoativos vão dispensar todos os intermediários. A questão é: como esses intermediários vão atuar na Web3? Como as empresas podem começar a entender este novo universo?
A gente traz essas e mais questões no Revolução Web3, um podcast da StartSe em parceria com a Enablers DAO, para desmistificar o olhar para o mercado e negócios:
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, Jornalista
Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!