ChatGPT está no topo de movimentação financeira e buzz no mercado empresarial. Além disso, Americanas, anunciou recuperação judicial. Veja tudo abaixo!
Fachada Lojas Americanas (Foto: Divulgação Lojas Americanas)
, Jornalista
9 min
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21 dez 2023
•
Atualizado: 21 dez 2023
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Se precisássemos definir o ano em apenas uma palavra, não seria outra senão: ChatGPT.
A IA prometia ocupar lacunas, mas este ano recebeu destaque. A versão Generative mostrou que pode ser ainda mais eficaz do que seus antigos estudos, mesclando pesquisa, automação, criatividade e interação.
“O formato do chat, na minha opinião, foi um dos principais motivos do sucesso tão rápido. Transformou uma tecnologia absolutamente complexa em uma interface muito simples. Vai ser o precursor do movimento muito maior em inteligência artificial”, afirma Sandro Magaldi, professor do Executive, formação executiva da StartSe.
Com tanto progresso, em tão pouco tempo, o que parece ser temor deve ser transformado em dinheiro.
Ao invés de negar a sua progressão e mudança de mercado de trabalho, grandes empresas já declararam que vão manter o mesmo investimento em IA que vinham fazendo e, outras, prometem ampliar os seus recursos na área, incorporando o seu uso nos canais de relacionamento, treinamentos e suporte de empresas. E é só o começo.
No entanto, 2023, em especial no Brasil, foi um ano de muitas dúvidas econômicas. Terminamos o ano com a bolsa em alta, o dólar em queda, ações da Petrobras se valorizando, mas não vivemos um percurso tranquilo.
“Foi um ano para sobreviver. Primeiro, a questão política influenciou muito o começo do ano. Houve uma paralisia total e algumas organizações realmente optaram por esperar para ver o que ia acontecer e interromperam todos os investimentos. Segundo, a questão da taxa de juros ainda em um patamar muito elevado fez com que as empresas interrompessem os investimentos para que pudessem ter mais caixa liberado”, diz Magaldi.
Vimos empresas de grande reputação com grandes prejuízos orçamentários.
Americanas
Americanas, queridinha nacional, anunciou recuperação judicial e não foi a única: Starbucks, 123 milhas, Maxmilhas viverem momentos delicados e ainda estão se equilibrando.
Magazine Luiza
Houve ainda quem respirou um pouco mais aliviado, mas com bastante dificuldade. É o caso da Magazine Luiza. A marca viu uma queda significativa nas suas ações, mas chega em dezembro com prejuízo de R$ 143 milhões, 15% melhor do que em 2022.
Tais movimentações geraram um conservacionismo nos bancos nacionais já que não era possível mensurar o tamanho dos impactos negativos a partir deste e de outros anúncios de empresas, até então, consolidado.
Será que facilitar os empréstimos e os créditos gerariam um efeito dominó? Estimava-se que sim.
Para os brasileiros ainda, o ano foi marcado pela taxação de compras internacionais acima dos R$ 50, com a promessa de incentivar a economia local.
“Essas mudanças tributárias têm um efeito muito mais psicológico do que prático e vão gerar um impacto com alguns anos de diferença. O grande ponto aqui, analisando o impacto financeiro, é a diminuição da taxa de juros. E não só no Brasil, mas como o FED recentemente, Federal Reserve dos Estados Unidos, o Banco Central Americano dos Estados Unidos, anunciou que está já às portas de diminuir a escalada de aumento de juros nos Estados Unidos. Então, isso vai gerar mais liquidez e vai ser possível diminuir cada vez mais a taxa de juros do Brasil”, garante Magaldi.
O Pix se popularizou. Passou a compor por principais meios de pagamento físicos e digitais, agora, não só de redes de varejo e atacado, mas daquelas lojinhas de bairro, pequenas, regionais e que afetam diretamente a economia.
O modelo de pagamento virou item obrigatório, acelerando as transações, liberação de mercadoria e movimentação dos negócios.
Falando de câmbio, os NFTs expandiram a sua atuação e sua procura. Integraram mais movimentações comerciais, funcionando, muitas vezes como pagamento em mercados tradicionais.
A Bitcoin, criptomoeda de maior expressão, encerra o ano acima dos R$ 42 mil, entre altos e baixos.
As guerras internacionais também marcaram o ano (e infelizmente ainda estão marcando). Isso mudou drasticamente as relações comerciais entre países.
O mercado agrário foi o primeiro a sofrer quedas financeiras, de projeção e de entradas em em regiões já consumidoras, tanto na questão logística (com interrupções de cadeias de fornecimento) quanto na confiabilidade das negociações. Os conflitos trouxeram maior instabilidade.
“Entramos em 2024 com um otimismo moderado. Ao que tudo indica, vai ser um ano mais estável que o atual. As questões políticas, de alguma forma, estão pacificadas. As taxas de juros estão mais baixas, uma tendência do maior fluxo de capitais. Isso aumenta o nível de dinheiro para a economia”, afirma Magaldi.
O cenário de confronto político internacional ainda continua e, ao que parece, deve avançar para o começo de 2024.
Ainda não sabemos qual será o desfecho desta história e quais outros países podem se envolver.
Por isso, há de se ficar de olho no abastecimento, nas compras internacionais, principalmente de suprimentos, e em produtos originários dos países envolvidos no conflito.
Além disso, se atua ou deseja atuar com investimentos há outros fatores que vão te orientar como as taxações e movimentações empresariais deste ano.
Americanas e Magazine Luiza estão tentando contornar seus prejuízos financeiros e jurídicos, mas há outras empresas passando por dificuldades. É preciso estar atento.
Como ponto positivo, estudar e acompanhar as aplicações de IA já são realidade. Por isso, estude como a tecnologia vem aparecendo no seu segmento de atuação.
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Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.
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