Além de um banco: Nubank se posiciona como plataforma de serviços digitais

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Plataforma de serviços digitais: essa é a definição que David Vélez deu para o Nubank ontem, ao anunciar o lucro de R$ 3,2 bilhões no último trimestre, um crescimento de 107% na base de comparação anual.

A frase toda é, literalmente: "estamos nos preparando para consolidar o Nu como a principal plataforma de serviços digitais do mundo, indo além dos serviços financeiros". Isso muda toda a perspectiva.

O Nubank não vai se limitar a "Bank". Isso já estava claro há 2 anos, quando ouvi o próprio David Vélez afirmar que o Nubank era muito mais do que serviços financeiros. A primeira prova real é o NuCell, de telefonia.

Bom... esse lucro crescente fez as ações da empresa atingirem seu pico, levando o valuation da empresa para R$ 434 bilhões de reais. Tudo isso ajudado por uma base de 110 milhões de clientes.

A expansão internacional do Nubank também continua em ritmo extraordinário. Já são 9 milhões de clientes no México e 2 milhões na Colômbia. Daqui a pouquinho o Nubank vai se arriscar em outras geografias.

Mesmo com esse crescimento acelerado, o Nubank não se descuida da eficiência. Aliás, dá aula nesse quesito. O custo para servir um cliente é de 70 centavos de dólar, cerca de 80% menor que em qualquer banco no Brasil.

Não se assuste com essa frase que direi agora: nunca estivemos tão perto de ver uma big tech nascer no Brasil. Deixe o ceticismo de lado e comece a olhar com atenção o que o Nubank vem fazendo. 

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