StartSe blackfriday logo
Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
AI Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

Marketplace em alta: AliExpress aceita vendedores do Brasil

Braço da chinesa Alibaba passa a disputar o mercado de marketplaces com gigantes varejistas como Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre. Saiba o que está por trás do negócio.

Marketplace em alta: AliExpress aceita vendedores do Brasil

AliExpress (Foto: S3studio / Colaborador via Getty Images)

, jornalista

8 min

19 ago 2021

Atualizado: 8 ago 2023

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

Por Sabrina Bezerra

Todo mundo quer um pedaço do marketplace brasileiro? Parece que sim. Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre são alguns exemplos de empresas que estão investindo pesado para se destacar no setor. 

Agora, a novidade da vez é que o AliExpress, serviço de varejo online do conglomerado chinês Alibaba Group, entrou para disputar esse gigante mercado. Como? A companhia anunciou a abertura de seu marketplace para lojistas brasileiros. 

Isso significa que, a partir de agora, empreendedores poderão vender os produtos no shopping online da companhia. Antes, só era possível por meio de dropshipping. Mas afinal, qual é a aposta da empresa? Confira abaixo!

+ O que preciso para construir um e-commerce de sucesso?

Aplicativo do AliExpress (Foto: Unsplash)

O que está por trás do negócio?

O AliExpress está apostando em um mercado promissor. Veja: o comércio eletrônico brasileiro faturou apenas no ano passado R$ 126,3 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). As expectativas ao redor deste setor são altíssimas. 

Mas, apesar de ser um mercado apetitoso, a empresa vai bater de frente com concorrentes já consolidados no mercado, como: Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre. Essas varejistas estão disputando e investindo pesado em novas aquisições, inovação, logística e tecnologia para marcar presença no setor.

Pode parecer uma tarefa difícil? Talvez. Mas o AliExpress desembarca a novidade trazendo um pacote turbinado de vantagens para empreendedores. Por exemplo, ao fazer parte do marketplace chinês, os vendedores brasileiros não terão custo mensal — o que costuma ser comum em e-commerces próprios — e poderão se beneficiar do tráfego de milhões de usuários que a plataforma tem no país. 

Segundo a companhia, as taxas cobradas serão entre 5% e 8% — a depender da categoria dos produtos vendidos — de seu faturamento à plataforma. A título de comparação, o Mercado Livre não cobra para anunciar, mas o percentual de comissão varia de acordo com o anúncio e a categoria escolhida -- podendo chegar a taxa de 19%. Já o Magazine Luiza, as taxas de comissão podem chegar a 16%.

No marketplace do AliExpress, de acordo com a empresa, os clientes também terão acesso a tecnologia e serviço de logística integrado. “O serviço de entregas do AliExpress permitirá frete gratuito para todo o território nacional nas vendas de lojistas brasileiros para consumidores localizados no Brasil”, diz a empresa em comunicado.

A sacada por trás deste pacote de benefícios? Atrair a clientela. Quanto mais vantagens, mais chances de empreendedores usarem a plataforma para vender seus produtos.

Por que importa?

Os números positivos do varejo online vão ao encontro do crescimento de micro e pequenos empreendedores no país. Por causa da crise causada pelo coronavírus, muitas pessoas precisaram buscar novas fontes de renda. Por isso, no ano passado o microempreendedorismo (MEI) aumentou 8,4% em 2020 em comparação com 2019. Do total de 3.359.750 empresas abertas no ano passado, 2.663.309 eram MEIs. 

Dessas, os setores de serviços (46,2%) e de comércio (34,8%) se destacam. Não é à toa que o AliExpress aposta no país: são dois números que conversam a favor do marketplace. 

“Agora, poderemos não apenas atender os consumidores brasileiros, mas também colaborar com nossa tecnologia para o crescimento de pequenos e médios negócios no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento e a digitalização da economia brasileira”, afirma em nota Yaman, porta-voz do AliExpress.

E vale destacar: o marketplace tem se mostrado tão promissor que tem até startup que criou a modalidade em formato de vídeo. Confira aqui!

+ Como será o futuro do e-commerce

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!