Juntas, as empresas marcam presença em 16 países e devem gerar receita de quase US$ 650 milhões até o fim de 2023
Leonardo Morgatto e Simone Surdi, cofundadores da proptech Tabas (Foto: Divulgação)
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5 min
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17 nov 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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A Tabas, proptech que oferece aluguel flexível para estadias de médio e longo prazo, ganha mais um impulso para escalar o negócio. Depois de iniciar 2022 com uma série A de R$ 80 milhões, a proptech encerra o ano chegando ao exit, ao ser adquirida pela americana Blueground. A proptech opera no mesmo modelo que a Tabas só que na Europa, Estados Unidos e Ásia e já era investidora da companhia brasileira, tendo liderado sua série A.
A aquisição, que não teve seu valor divulgado, é a primeira na história de quase 10 anos da multinacional Blueground e está programada para ser concluída no 1º trimestre do ano que vem. Juntas, as proptechs marcarão presença em 16 países e, segundo projeção feita por ambas, a holding deve gerar uma receita de quase US$ 650 milhões até o fim de 2023.
“Como nossas visões sempre estiveram alinhadas, decidimos fazer esse casamento de longo prazo. Nós (Tabas), focados em tocar América Latina, e eles, Europa, EUA e Ásia”, afirma Leonardo Morgatto, co-fundador e CEO da Tabas, em entrevista ao Startups. Segundo ele, por enquanto o nome Tabas será mantido, e as empresas continuarão operando de forma independente. A integração será feita gradualmente ao longo do próximo ano.
Depois de crescer o faturamento em 4x neste ano, a Tabas continua focada na expansão pelo país – atualmente ela opera em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – e com a venda à Blueground, se prepara para internacionalizar o negócio. O primeiro alvo será a Cidade do México, onde desembarcam no 1º trimestre de 2023.
“Estamos de olho na América Latina há algum tempo, pois vemos um enorme potencial de mercado para aluguéis mobiliados e flexíveis. Com o melhor da nossa tecnologia e experiência em escalar o negócio, continuaremos trazendo o estilo de vida flexível para os mercados globais”, acrescenta Alex Chatzieleftheriou, CEO e co-fundador da Blueground.
Especializada na locação de moradias flexíveis (e totalmente mobiliadas) de média e longa duração no país, a Tabas deve encerrar 2022 com R$ 120 milhões de aluguéis sob gestão e mais de 1.200 apartamentos na plataforma. Já a Blueground conta com uma rede de quase 10.000 apartamentos prontos e habilmente projetados.
Lançada no olho do furacão da pandemia, a Tabas conseguiu crescer, mesmo com um cenário econômico nada favorável. O negócio expandiu 10 vezes no último ano, mantendo uma taxa média de ocupação de 93%.
Em setembro deste ano, a proptech brasileira apostou em um novo modelo de negócio B2B para incorporadores, fundos imobiliários e family offices, no qual gerencia empreendimentos inteiros e atua como solução para dar rendimento de ativos residenciais.
Para este ano, também estava previsto o lançamento de produtos financeiros para os proprietários, em conjunto com fundos de investimento, mas o plano será retomado futuramente com a Blueground.
“Estamos orgulhosos do trabalho que fizemos para chegar até aqui e entendemos que agora é hora de levá-lo para o próximo nível. 2023 será de muito aprendizado agora como uma entidade única, podendo criar ainda mais valor para nossos hóspedes, nossos proprietários e toda a nossa equipe”, conclui Leonardo.
(Por Fabiana Rolfini, publicado originalmente em Startups.com.br)
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