A empresa quer expandir os negócios para Colômbia, Chile e Peru. Rodada em série D foi liderada pelo fundo global Accel Partners.
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6 min
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22 mar 2021
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
A Nuvemshop, plataforma de e-commerce para empresas, acaba de receber um aporte de US$ 90 milhões em rodada série D liderada pelo fundo global Accel Partners, que já investiu em empresas como Facebook, Slack e Spotify, com participação dos fundos ThornTree Capital, Kaszek Ventures, Qualcomm Ventures LLC e Kevin Efrusy.
“O objetivo é continuar construindo o maior ecossistema de e-commerce da região, garantindo aos pequenos e médios empreendedores e grandes marcas acesso à tecnologia de ponta e custos reduzidos por meio de economia de escala que, até então, estavam disponíveis apenas para os gigantes do varejo”, disse em nota Santiago Sosa, CEO e co-fundador da Nuvemshop.
O aporte acontece duas semanas após a empresa lançar uma parceria inédita com a chinesa AliExpress. Com a associação entre as companhias, lojistas da Nuvemshop podem vender por meio do dropshipping — modelo de negócio em que o vendedor comercializa seus produtos sem estoque. Na prática, o cliente compra de uma loja virtual, o pedido é repassado ao fornecedor, que envia o produto diretamente ao consumidor final. É a primeira vez que a AliExpress aposta neste modelo no Brasil.
A startup oferece plataforma de e-commerce para empreendedores. Foi fundada na Argentina por Santiago Sosa, Alejandro Alfonso, Martín Palombo e Alejandro Vázquez. No mesmo ano, iniciou a operação no Brasil. Atualmente tem escritórios em São Paulo, Buenos Aires e Cidade do México com cerca de 400 funcionários ao todo. São 75 mil empreendedores que usam o serviço. O plano é expandir ainda em 2021 para Colômbia, Chile e Peru; ultrapassar dois mil colaboradores até 2023 e aumentar a cartela de empreendedores para centenas de milhares nos próximos anos.
A companhia também fornece ferramentas tecnológicas de outras empresas — dos setores de ERP (sistema integrado de gestão empresarial), logística, pagamento, marketing, entre outros — para que eles possam conectar suas soluções às lojas online. “Dessa forma, estamos apoiando os empreendedores do varejo digital e criando uma economia paralela de serviços, onde plataformas tecnológicas conseguem chegar aos nossos lojistas com soluções inovadoras, beneficiando as duas pontas”, escreveu Sosa.
E-COMMERCE BRASILEIRO
Na contramão de muitos setores, o e-commerce brasileiro cresceu no último ano. Segundo o índice MCC-ENET, realizado pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust Movimento Compre & Confie, as vendas online cresceram 73,88% em comparação com 2019. E a tendência — com o crescente número de digitalização dos negócios — é continuar crescendo.
O setor de tecnologia foi o mais impactado positivamente, com 41,9% das vendas. Na sequência, a categoria móveis e eletrodomésticos (26,2%), tecidos, vestuário e calçados (11,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (7,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%).
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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