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Apple TV+ sangra US$ 1 bilhão por ano. E agora?

Mesmo com produções premiadas, streaming da Apple ainda luta para ser um negócio lucrativo.

Apple TV+ sangra US$ 1 bilhão por ano. E agora?

Ruptura (série original Apple+) | Reprodução

, Redator

4 min

26 mar 2025

Atualizado: 26 mar 2025

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US$1 bilhão perdidos: esse é o valor que Tim Cook e a turma da maçã estão deixando cair pelo ralo com o streaming da Apple TV+ anualmente.

Mesmo com programas de sucesso como Ted Lasso, The Morning Show, Shrinking e Severance, o streaming conta com “apenas” 40 milhões de assinantes totais.

  • Para você ter noção: a Netflix lidera o mercado com 301 milhões de usuários, seguidos por Disney+, com 125 milhões, e Warner Bros Discovery (117 milhões).

Freio de mão puxado. Desde 2019, a empresa já despejou mais de US$5 bilhões por ano em conteúdo. Mas, no ano passado, o orçamento encolheu para US$4,5 bilhões, buscando chegar no lucro — que ainda não está tão perto assim.

Por que a Apple ficou pra trás nessa corrida? 

Diferente dos concorrentes, a empresa nunca apostou pesado em um catálogo vasto ou em conteúdo licenciado, preferindo um portfólio menor, mas altamente selecionado. Isso pode ser um diferencial de marca, mas também uma barreira para o crescimento da base de assinantes.

Outro fator que pesa contra o Apple TV+ é a falta de um modelo com anúncios. Enquanto Netflix e Disney+ já implementaram versões mais baratas financiadas por publicidade, a Apple ainda mantém sua assinatura premium, sem nenhuma opção acessível para atrair novos públicos.

Nos bastidores, especula-se que a Apple pode começar a empacotar o streaming de forma mais agressiva dentro do Apple One ou até mesmo firmar parcerias estratégicas com operadoras e fabricantes para impulsionar a adoção da plataforma.

Por que isso importa?

O mercado de streaming está cada vez mais competitivo, e até mesmo gigantes como a Apple enfrentam desafios para torná-lo um negócio sustentável. Se o Apple TV+ não conseguir crescer rápido o suficiente ou encontrar novas fontes de receita, a empresa pode se ver forçada a repensar sua estratégia — ou até mesmo seu lugar na guerra do streaming.

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