Nós analisamos o Apple Vision Pro diferente dos concorrentes, o impacto na marca da Apple e a transformação no mundo dos softwares
Apple Vision Pro (Foto: Divulgação/Apple)
, jornalista da StartSe
6 min
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9 jun 2023
•
Atualizado: 9 jun 2023
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A Apple lançou o Apple Vision Pro, seus óculos de realidade mista. Será que o lançamento fará os headsets de realidade aumentada e/ou virtual finalmente deslancharem?
Neste artigo nós analisaremos a novidade da Apple em quatro aspectos: comparação com os já existentes, como os da Meta e Microsoft; o impacto na marca; fusões e aquisições e a transformação no mundo do software. Nós já te contamos tudo sobre o aspecto tecnológico do produto aqui.
Embora seja um dispositivo de realidade aumentada, a Apple não tem chamado a novidade de óculos, headset ou algo parecido, mas sim de “um computador espacial revolucionário que une conteúdos digitais ao mundo físico”.
O Oculus Quest 2, da Meta, é um headset de realidade virtual – e isso muda completamente a experiência. Isso porque, ao vesti-lo, o usuário perde temporariamente a noção da visão e audição do mundo real e fica completamente imerso no mundo digital.
Já o Hololens 2, da Microsoft, possui uma proposta mais semelhante, em que o usuário consegue enxergar e ouvir o mundo real completamente, ao mesmo tempo em que recebe os estímulos do mundo digital. Nós já testamos e te mostramos neste vídeo como funciona.
Já a Apple criou uma publicidade em torno do entretenimento, reforçando a possibilidade de assistir televisão de uma forma completamente imersiva, podendo estender a tela de uma forma panorâmica ao usar os óculos, ou falar com as pessoas em uma ligação de vídeo em que elas aparecem como um holograma à frente.
E agora vamos ao segundo passo: será que a marca da Apple é forte o suficiente para romper a barreira do preço e estranhamento e fazer com que as pessoas experimentem os óculos?
Até agora, este tem sido um nicho específico – não é comum ver as pessoas usando esses óculos no dia a dia, embora a própria Apple tenha exemplificado, em um vídeo, o uso por uma passageira dentro de um avião.
Será que a Apple poderá repetir o mesmo fenômeno que aconteceu com o iPhone há mais de dez anos? Há um antes e depois no setor de smartphones – será que veremos o mesmo com os óculos?
Este é claramente um desejo, pois o investimento em realidade aumentada não parou mesmo após o lançamento do produto. A empresa adquiriu a Mira, uma startup de Los Angeles especializada nos headsets de realidade aumentada.
Outro ponto que poderá mudar completamente o mercado e que com certeza chamou a atenção de desenvolvedores de software é o lançamento do Vision OS, o sistema operacional do Vision Pro.
E sim, o Vision Pro não usa um FaceID, mas um Optic ID. A autenticação de segurança é feita pela leitura da íris do usuário.
Os óculos serão vendidos apenas em 2024, mas reviews já estão sendo feitos e a opinião geral é que a tecnologia é surpreendente. Este é um lançamento de grande impacto em um mercado que está em ascensão: o de wearables, os dispositivos eletrônicos vestíveis.
Segundo a GrandView Research, o setor global de wearable foi avaliado em US$ 61,3 bilhões em 2022 e pode alcançar um crescimento anual de 14,6% de 2023 até 2030. Mas se antes os relógios inteligentes eram os maiores objetos de desejo e destaque, o Apple Vision Pro pode abrir novos caminhos…
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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