As maiores empresas de inovação do mundo possuem departamentos de inovação e os chamados Laboratórios de Experimentos, onde testam várias hipóteses antes de lançar um produto, serviço ou estratégia nova ao mercado
Foto por: Billeto Editorial
, Produção de Conteúdo
6 min
•
30 jun 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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por Marina Rafaella Preto
Ao entrarmos nos blogs e páginas de inovação de Big Techs, como Google, Meta, Apple etc., é comum podermos acompanhar algumas iniciativas que ainda estão em fase de experimentação.
Muitos desses experimentos acabam dando certo, como foi o caso do Gmail, que começou como um projeto interno dos funcionários do Google. Na época, muitas pessoas duvidaram do serviço de e-mail: como ele foi lançado no dia da mentira, acharam que era uma piada da empresa. Além disso, na época de lançamento, não havia estruturas suficientes para todos, portanto a plataforma foi lançada inicialmente apenas para mil pessoas.
Um dos pontos levantados no livro Organizações Infinitas é que, assim como essas Big Techs, qualquer empresa hoje deveria ser capaz de ter uma Fábrica ou Laboratório de Experimentos e testar várias hipóteses antes de lançar um produto, serviço ou estratégia nova.
Isso deveria ir muito além do departamento de marketing, que vive criando testes A/B. E diferente do que muitos pensam, é muito mais barato ter esse Laboratório de Experimentos na sua empresa antes de sair colocando as coisas em prática para ver se deu certo ou não. Tanto porque os insumos para tal e a tecnologia hoje estão mais baratas, quanto pelo resultado final.
Se testamos várias hipóteses e validamos aquela com maior probabilidade de dar certo, por vários fatores, o custo de colocá-la em prática costuma ser muito menor do que o de colocar duas possibilidades rodando e esperar o mercado dizer qual vai performar melhor.
É importante pontuar que numa Fábrica de Experimentos o mais comum é dar errado. Assim, as empresas precisam desprender-se da cultura conservadora de buscar sempre acertar, justamente porque estar aberta ao erro faz parte do processo de ser uma empresa inovadora.
E isso vem muito de uma cultura organizacional e de modelos de liderança disruptivos. Uma liderança disruptiva e inteligente é aquela capaz de identificar tendências e ameaças, e investir tempo e dinheiro estudando aquilo - mesmo que no final não dê em nada. Muitas organizações hoje em dia pecam por terem um orçamento fixo e engessado para o mesmo modelo de negócios, sem pensar nos ecossistemas externos que, inclusive, é outro tema abordado no livro Organizações Infinitas.
Estes e outros temas do livro são semanalmente discutidos no Podcast Organizações Infinitas, no Youtube. Assista já ao episódio novo, e entenda tudo sobre Fábricas de Experimentos e de que maneira aplicar esse conceito na sua empresa.
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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.
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