Arena recebe aporte de US$ 13,6 milhões e quer levar desenvolvedores ao Vale do Silício

Por Tainá Freitas

São cada vez mais comuns os aportes em brasileiros no Vale do Silício. Desta vez, a Arena, startup fundada por Paulo Martins, recebeu um aporte série A de US$ 13,6 milhões. O investimento foi realizado pelos fundos CRV, Craft Ventures e contou com a participação de executivos do Shopify, Twitter e Twilio.

A Arena é especialista em engajamento e crescimento para empresas. O fundador da companhia aprendeu com a experiência do serviço de streaming Hulu, onde trabalhou e ajudou a companhia atingir 7 milhões de assinantes.

Agora, a empresa chega ao Brasil com 55 vagas abertas para desenvolvedores tupiniquins. Com o aporte, a Arena deseja oferecer a oportunidade de imigração aos Estados Unidos para que outros brasileiros possam ter a experiência de trabalhar em um dos maiores ecossistemas de inovação do mundo.

“Eu morava em Los Angeles e mudei para o Vale do Silício, onde fundei a Arena. Morei no meu carro durante um ano e meio, pois a empresa era bootstrapping e crescia apenas com os próprios recursos. Foi necessário montar um produto e ter clientes para levantar investimento”, conta Martins em entrevista à StartSe. 

Agora, ele quer facilitar o acesso à cultura de crescimento acelerado, vendas e marketing típicas da região. Quem participa da imersão internacional da StartSe ao Vale do Silício já pode ver isso na prática: Paulo Martins, fundador da Arena, é um dos nossos professores da experiência.

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CONSTRUINDO UM PRODUTO GLOBAL…

E-commerce, educação online e criação de comunidades em sites: essas são as verticais de negócios da Arena. A companhia oferece ferramentas para que empresas conectem comunicação e experiência de compras, visando mais engajamento. Ela conta com inteligência artificial para analisar o número de usuários e suas preferências. Atualmente, conta com empresas como Nubank, Avon, UOL e Globo como clientes.

…E NO CODE

Em março de 2022, a Arena conta com 25 mil clientes, em 150 países. Isso porque a plataforma foi adaptada, desde o início, para diferentes línguas. Outro diferencial é o modo de uso “no code” – os contratantes não precisam fazer grandes mudanças no código para implementar a solução em seus sistemas.

“É necessário apenas se cadastrar no nosso site e copiar e colar uma linha de código. Isso permite a viralidade do próprio produto. No Vale do Silício, outras empresas também têm esse approach. É uma implementação mais barata e um diferencial aos competidores”, explica o fundador.

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