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Arezzo&Co revela sua estratégia para o futuro do varejo

House of Brands reuniu suas 16 marcas no evento Pulsar e mostrou como ESG e omnicanalidade serão chave para os próximos passos no mercado

Arezzo&Co revela sua estratégia para o futuro do varejo

Letreiro escrito Pulsar (Foto: Ana Julia Guimarães)

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Por Ana Julia Guimarães

A  Arezzo&Co transformou a Bienal do Parque Ibirapuera, em São Paulo, em um palco de novidades que vão ditar os próximos passos da marca no futuro. Em uma estrutura desenhada como um coração pulsante, o CEO Alexandre Birman, apresentou pela primeira vez a atual organização da nova House of Brands. 

Além disso, a magnitude do evento também foi inédita. Com “projetos e perspectivas do futuro e grandes nomes de áreas diversas para compartilhar conosco suas visões de mundo”, apresentou o empresário. 

Focado nos varejistas, a ideia foi trazer além de desfiles, showrooms e assuntos relacionados à moda, abordar também talks profundos sobre os planos da empresa e a pergunta que não quer calar…

Qual o futuro do varejo? 

Alexandre Birman, Roney Meisler e Paulo Borges no evento Pulsar (Foto: Ana Julia Guimarães)

ESG

Ao comunicar o seu propósito, a House of Brands enfatizou o seu foco, que agora passa a ser uma reestruturação baseada na era pós digital. Isso quer dizer que a empresa deve não somente usar suas armas digitais (como seguidores, algoritmos e canais de comunicação), mas se aperfeiçoar também em sua cultura. 

Como dever a cumprir, Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente, reforçou a importância das empresas olharem para dentro de casa e avaliarem os seus stakeholders.  “É necessário que o contrato social de uma organização seja em função de seus próprios colaboradores. Afinal, negócios são feitos de pessoas”, disse. 

E como iniciar esse processo? Através da estruturação da governança – que deve ser feito de forma transversal e sistêmica – com movimento negro, comunicação sobre diversidade e iniciativas sociais. Tudo isso de forma que desde o analista do RH até o CEO estejam 100% alinhados. 

Passarela com telão atrás escrito #Talk 1 (Foto: Ana Julia Guimarães)

Transformação digital e Omnicanalidade 

Marina Ruy Barbosa, atriz, modelo, escritora e empresária brasileira – que hoje conta com mais de 40 milhões de seguidores no Instagram –, respondeu sobre a maior diferença na sua carreira após a transformação digital: 

“Quando eu comecei, as pessoas me conheciam por conta das novelas, filmagens… Mas era apenas uma pequena parcela de brasileiros. Hoje, com as redes sociais, isso vai além. Eu consigo falar direto com meu público sem o intermédio de ninguém. Agora as pessoas querem saber sobre mim e o que eu consumo. Hoje eu tenho mais liberdade, autonomia e poder sobre a minha própria história”, afirmou. 

Segundo ela, é exatamente isso que a marca também deve representar ao seu público: comportamento, lifestyle e informação – seja ela de qualquer setor. É preciso criar uma comunidade, se conectar emocionalmente com o público e não só vender. 

“Melhorar o branding é construir conexão e verdade com o público”, disse.

E como estratégia perfeita, juntar essa ideia à estratégia Omnichannel, que é basicamente adotar a prática de persona entre os variados canais de contato com o cliente, oferecendo uma vivência parecida em todos eles. Os canais podem ser lojas físicas, e-commerce, site institucional, redes sociais e aplicativos diversos.

Desfile da marca BRIZZA Arezzo (Foto: Ana Julia Guimarães)

Vendas 

Para Maurício Bastos, CDO da Arezzo&Co, vender pode ser uma tarefa simples. Basta seguir o tripé:

1- Agilidade para chegar no produto desejado 

Ou seja, facilidade para ouvir o que os clientes estão pedindo e tornar isso um produto de forma rápida - ser ágil ao aprender. 

2- Flexibilidade dos processos 

A possibilidade de vender de qualquer forma - de novo reforçando a experiência omnichannel. 

3- Individualidade na relação 

Fazer com que cada cliente se sinta único. 

Para alcançar o ritmo do varejo anterior à pandemia e ultrapassar metas, a resposta sobre o futuro do varejo está nos itens anteriores. 

De acordo com a empresa, o aperfeiçoamento dos pilares de ESG, transformação digital e vendas é justamente o que fará a diferença. 

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