O desejo por uma mobilidade urbana mais prática e sustentável continua, mesmo que os patinetes estejam em baixa. Confira o lançamento da Lime
, jornalista da StartSe
4 min
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15 jun 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Você já conhece a história: no passado, no Brasil e outros países ao redor do mundo, os patinetes elétricos foram a aposta de micromobilidade por empresas como Yellow e Lime. Agora, a própria Lime também está apostando nas bicicletas elétricas – e outras empresas de fora do setor, como a Porsche…
Em um momento de alta da gasolina, os veículos elétricos estão se tornando alternativas mais viáveis para o transporte nas cidades. Agora, no entanto, há mais opções para quem não quer enfrentar o trânsito dos carros e motocicletas, mas também não quer andar de patinete.
A aposta da Lime nas bikes elétricas acontece logo após a companhia encerrar o compartilhamento de scooters elétricas, chamadas de “moped”. A iniciativa havia sido apresentada em janeiro de 2021, com projetos piloto em Washington, nos Estados Unidos, e em Paris, na França.
Agora, a Lime está apresentando a Citra, bicicleta elétrica capaz de atingir a velocidade máxima de 30 km/h, com autonomia de 48 km. Os veículos serão oferecidos inicialmente em Long Beach, na Califórnia.
“A Citra é o exemplo mais recente da nossa busca incansável por inovação, destinada a ajudar os passageiros a se locomoverem pelas cidades de forma segura, acessível e livre de emissões de carbono”, disse Joe Kraus, presidente da Lime, no anúncio. “É o exemplo perfeito para economizar dinheiro com gasolina, reduzir o tempo desperdiçado no trânsito e aliviar a dor de cabeça de buscar vagas de estacionamento”.
É uma decisão estratégica: embora ambas sejam oferecidas no uso compartilhado através do aplicativo da Lime, a expectativa é que a adesão às bicicletas seja mais fácil que as scooters. Isso porque elas podem ser usadas nas faixas exclusivas para bicicletas, enquanto as scooters elétricas devem ser usadas nas faixas comuns de trânsito.
Além disso, as bicicletas são mais leves e, geralmente, são veículos em que as pessoas tendem a ter mais experiência e facilidade.
Mas o compartilhamento de bicicletas elétricas não é o único modelo de negócios sendo explorado atualmente. Movimentos recentes mostram que a Porsche também está apostando no setor – o que pode tornar mais acessível a compra de veículos da marca (no caso, de bicicletas, não os carros).
No fim do ano passado, a Porsche adquiriu uma fatia majoritária da Greyp, uma montadora croata de bicicletas elétricas. A companhia cria bicicletas elétricas do tipo “mountain bike”, voltadas para atividades físicas.
Já neste mês, a montadora de veículos de luxo adquiriu a Fazua, empresa alemã de bicicletas elétricas. Agora, a Fazua irá complementar as possibilidades da Porsche ao oferecer desde bicicletas elétricas para uso urbano a estradas e trilhas.
Embora os patinetes estejam em baixa no Brasil, o compartilhamento continua acontecendo em outros locais, como nos Estados Unidos, Canadá e em alguns regiões da Europa. Agora, o compartilhamento das bicicletas elétricas pode criar um mercado maior do que o de patinetes, pois já existe uma infraestrutura mínima nas cidades e uma maior prática dos usuários.
É, ainda, uma opção mais confortável para longas distâncias dentro das cidades e uma alternativa mais limpa de transporte – algo que tem sido cada vez mais priorizado no Brasil e no mundo.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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