Um guia de tudo o que você precisa saber sobre blockchain, como funciona e impactos em diversos setores indo além das criptomoedas
Foto: Getty Images
, Jornalista
20 min
•
8 mar 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Camila Petry Feiler
A tecnologia blockchain se tornou o fundamento do que vem se desdobrando em termos de tecnologia. Ela entrega informação de forma rápida, uma demanda latente dos nossos tempos, e constrói uma base confiável para as transações. Praticamente qualquer item pode ser rastreado e negociado em uma rede de blockchain, o que reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos.
Isso significa que, sim, existe blockchain além das criptomoedas. Esse sistema já vem operando em diversos segmentos e promete alcançar ainda mais aplicações, transformando modelos tradicionais como o setor jurídico e imobiliário.
O blockchain é uma estrutura pública e descentralizada que realiza transações intrincadas de forma muito ágil por meio de criptografia. Ela funciona como um livro-razão compartilhado, onde tudo que é registrado ali é imutável, facilitando o processo de registro de transações e o rastreamento de ativos em uma rede.
Seu sistema promete atuar na transação de moedas, contratos e até de dados importantes, indo além das criptomoedas e revolucionando vários setores. Essa revolução se dá em relação à segurança e à velocidade dos processos, mas também a outro fator muito atrativo: custos.
Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Autonomous, US$ 54 bilhões são gastos com back office (que é a retaguarda administrativa e financeira das empresas) anualmente, sendo que 30% desses custos poderão ser reduzidos por blockchain. O resultado pode ser uma economia de US$ 16 bilhões para a indústria.
A tradução literal de blockchain seria corrente de bloco e, de fato, a tecnologia funciona de forma similar a uma rede de blocos conectados por uma corrente. Cada um desses blocos é um código que contém uma informação, podendo ser desde contrato até comprovante de transação financeira.
Essas informações são gravadas em milhares de computadores espalhados pelo mundo inteiro. Se alguém tentar invadir o sistema para mudar o que está escrito, terá que invadir muitos computadores com diferentes tecnologias de proteção de dados.
Isso se agrava à medida que mais transações são feitas, uma vez que novos blocos surgem e mais validações são realizadas antes de uma nova transação ser criada. Como consequência, quanto mais informação é adicionada ao blockchain, mais segura e transparente a cadeia se torna.
Abaixo, uma ilustração da StartSe que ajuda a entender com mais detalhes a tecnologia:
Ao estudar blockchain, não é difícil se deparar com palavras que remetem a ações ou tecnologias próprias do assunto. Para não ficarem dúvidas quando algum termo diferente surgir, conheça abaixo os principais:
Chave pública/chave privada: a criptografia de chave pública usa algoritmos que requerem duas partes, sendo que a chave pública encripta, ou seja, transforma a informação em um código para impossibilitar sua leitura, e a chave privada decripta, desbloqueando o conteúdo.
Consenso: indispensável para a fidelidade da transação, ele ocorre quando todas as partes concordam com ela, assim como com sua validade.
Contratos inteligentes: são protocolos programados na base da transação do blockchain. Eles podem verificar e reforçar o desempenho de um contrato, podendo executá-lo sozinho.
Criptografia: no blockchain, a criptografia atua principalmente na segurança das transações, cifrando as informações e tornando-as ininteligíveis para quem não tem, por exemplo, uma chave privada feita para decifrá-la.
Ledger: é o registro compartilhado que armazena todas as transações, como uma – grande – planilha do Excel.
Mineração: esse mecanismo é específico para a blockchains de Bitcoins e NFTs. Nela, usuários (também chamados de mineradores) resolvem problemas de criptografia com o objetivo de ajudar o blockchain a funcionar.
Prova de trabalho: é um protocolo utilizado para prevenir os ledgers de ataques cibernéticos. Na prática, ele utiliza um sistema que exige uma prova de que o minerador se esforçou consideravelmente para resolver o problema.
A tecnologia que é usada no Bitcoin e em outras criptomoedas pode trazer inúmeras vantagens para inúmeros setores, como tornar operações mais rápidas, seguras e baratas. Um exemplo: em uma entrevista à Época Negócios, a chefe de projetos de blockchain do governo da Holanda, Marloes Pomp, afirmou que a tecnologia ajudou o governo a reduzir burocracias de 13 semanas para 13 minutos, já que cidadãos não vão precisar mostrar ao estado documentos emitidos pelo próprio estado.
Ou seja, graças ao uso de blockchain, o governo holandês consegue dar agilidade para operações que antes poderiam gerar uma espera de praticamente um trimestre, resolvendo a questão em menos de meia hora!
Os benefícios já vem sendo observados no mercado financeiro, inclusive em instituições tradicionais. O banco HSBC anunciou que teve uma redução de 25% nos custos de transação graças a um sistema baseado em blockchain para operações realizadas no mercado Forex.
Outro indício de que a tecnologia será positiva para mudanças no setor financeiro vem de um levantamento realizado pelo TD Bank, destacada em uma matéria do Cointelegraph. De acordo com a pesquisa, 90% dos profissionais de tecnologia acreditam que blockchain afetará positivamente a indústria de pagamentos.
Bob McDonald, professor de finanças da Kellogg School, destaca que o blockchain tem atributos que podem alterar radicalmente o sistema financeiro global, que permanece lento, assíncrono e altamente propenso a erros. Ele ainda lembra que grande parte do esforço no sistema financeiro é voltado a construção de uma base de dados comum, autorizada e atualizada sobre quem possui o quê e quem tem obrigações em relação a o quê, justamente o que a blockchain pode fornecer.
Confira alguns exemplos do que já vem sendo feito unindo blockchain e mercado financeiro.
Atualmente, operações internacionais passam por diversos intermediários, como a conversão de moedas, por exemplo. A plataforma da IBM quebra essa intermediação, tornando-se única e reduzindo o tempo de processamento que antes viria a ser de dias ou semanas. A solução da IBM permite pagamentos entre cliente e consumidor com qualquer moeda da rede, garantindo segurança e eficiência, pois as transações por blockchain são virtuais e processadas rapidamente.
A proposta é que essa solução seja uma centralizadora de moedas digitais, títulos e ativos financeiros emitidos por bancos centrais de todo o mundo. Os consumidores poderão usar a blockchain em diversos estágios da transação, como armazenamento dos termos do contrato e câmbio, e, é claro, finalizá-la. “O impacto econômico na melhoria do fluxo de comércio e dinheiro pode ser profundo”, disse a IBM.
Hoje, a tecnologia do Blockchain atrai pessoas que querem a utilizar para outros meios que não o de criptomoedas. Esse é o caso da National Stock Exchange, principal bolsa de valores da Índia, que no começo deste ano conduziu um teste no uso da tecnologia para os principais bancos do país. No Chile, a IBM e a Santiago Exchange uniram-se para explorar o blockchain com o objetivo de reduzir erros, fraudes e diminuir o tempo e custo das transações.
A Nasdaq, a bolsa que concentra a maior parte das empresas de tecnologia, é atualmente o mais empenhado no uso de blockchain. Mas, além de utilizar, algumas bolsas de valores até investem na tecnologia – é o caso da Australian Stock Exchange, que investiu US$ 14,9 milhões na compra da startup Digital Asset Holdings, também especialista em blockchain. “Hoje, o blockchain – tecnologia por trás do bitcoin – pode ter pouco valor para geeks de computador, mas quando for abertamente adotado, transformará o mundo”, afirma Ginni Rometty, CEO da IBM, maior empresa de T.I do mundo para a Nasdaq.
Empresas estão se apropriando da tecnologia para cortar gastos, expandir e ao mesmo tempo criar laços com a comunidade por meio da economia compartilhada. Ela funciona de diversas maneiras que vão desde locação de bateria para computadores a venda aos dados de navegação de um indivíduo.
Golem, SONM e BOINCC são empresas que permitem que os indivíduos aluguem as baterias para computadores e realizam o pagamento por meio de blockchain, que é proporcional ao desempenho que a sua máquina entregou.
Já a LaZooz é parecida com o Uber, mas se diferencia no fato de que paga os motoristas por blockchain. E a Storj é uma plataforma de distribuição de espaço excedente da nuvem. Ela permite que usuários aluguem o espaço não utilizado do drive para outros. Criptografia e outros processos de segurança garantem que os dados ali guardados fiquem privados. Além disso, o usuário pode acabar com o aluguel quando desejar.
Vale ressaltar que essas empresas utilizam o blockchain pois ele aproveita os ativos existentes que reduzem os custos totais.
Isso ocorreria por meio de um controle global que não permite a transferência de uma carteira para uma que não atende o padrão. Considerando que só existe um tipo de entrada e saída, ao contrário de outras plataformas, a cryptocurrency aumenta a sua capacidade de rastrear – e bloquear – o que parece suspeito “no ato”.
Estas medidas associadas ao blockchain permitem que o risco de lavagem de dinheiro caia quando comparadas às moedas físicas pois possibilita a validação, supervisionamento e registro de cada transação. Desta forma, é quase impossível falsificar a moeda graças às suas características únicas que são verificadas de ponta a ponta por computadores que identificam qualquer problema no início, meio e fim da transação e bloqueiam automaticamente.
O primeiro teste para empréstimo realizado pela blockchain já aconteceu. O Itaú Unibanco, Standard Chartered e Wells Fargo captaram US$ 100 milhões para testar a plataforma de empréstimo sindicalizado que criaram.
Nesse caso específico, os bancos Itaú, StanChart e Wells Fargo possuem o objetivo de reduzir as fraudes, a complexidade e os custos. O valor das transações é diminuído porque a plataforma funciona completamente online e não possui nenhum tipo de intermediação entre as partes.
O JPMorgan Chanse & Co testou uma nova plataforma de blockchain para emitir instrumentos financeiros com o Banco Nacional do Canadá e outras grandes empresas. O banco disse em um comunicado que está adotando a tecnologia para simplificar alguns processos, como pagamento de taxas de juros e vencimentos.
“As tecnologias relacionadas ao blockchain têm o potencial de provocar grandes mudanças no setor de serviços financeiros”, disse David Furlong, vice-presidente sênior de inteligência artificial, capital de risco e blockchain do Banco Nacional do Canadá, no comunicado.
O JPMorgan está otimista sobre o seu potencial. “Nós ainda não vimos muitas coisas em grande escala entrarem em produção ainda. Existem poucos casos em que blockchain pode realmente brilhar”, diz Umar Farooq. A tecnologia está revolucionando o mercado financeiro e se tornando uma grande aliada dos bancos.
A American Express patenteou um programa de recompensa para clientes que usa blockchain. O sistema é da empresa de turismo e viagem da Amex, a American Express Travel Related Services Co. Inc. A empresa analisará dados sobre os clientes para distribuir as recompensas, inclusive seus padrões de consumo. O blockchain será usado para armazenar e atualizar as informações conectadas entre si. A informação descentralizada e criptografada do sistema traz segurança e agilidade ao processo.
Na patente, está descrito como o Blockchain será usado e seu benefício: “A estrutura Blockchain pode incluir uma base de dados distribuída que manterá um registro de dados crescente. O Blockchain traz uma grande segurança porque cada bloco contém transações individuais e seus resultados. Cada bloco conterá a data e um link para o bloco anterior”.
Se engana quem pensa que blockchain é usado apenas no mercado financeiro. Empresas de diversos setores já estão apostando na tecnologia. A My Health Data permite que os usuários gerenciem online suas informações de saúde, como exames feitos e histórico em hospitais, e compartilhem isso com profissionais da área. Tudo é registrado por blockchain.
“A proposta é empoderar o paciente com suas próprias informações. Ele pode informar ao médico apenas o que deseja naquele momento”, explica Ingrid Barth, fundadora da Cosmos Blockchain.
A Doc.ai também une tecnologia e saúde. Os dados do paciente são criptografados em uma estrutura blockchain e disponibilizados em dispositivos como smartphones e tablets. A partir disso, o usuário pode compartilhar suas informações com pesquisadores e empresas do setor para acelerar as pesquisas na área, sendo remunerados por isso.
Agora, a tecnologia está sendo usada até mesmo no agronegócio, tornando-se uma alternativa viável de negociação entre produtores, empresas e outros players do ecossistema.
Você já imaginou fazer uma refeição e saber exatamente onde cada produto foi plantado, colhido e todo o caminho realizado até chegar ao seu prato? Com a blockchain, isto é possível e já está sendo realizado, através da Blockchain Food Safety Alliance.
E a Great Lakes Coffee, empresa que produz e comercializa cafés, usa o blockchain para rastrear os grãos e tornar o processo mais seguro. Por um QR Code, os clientes podem acessar todas as informações sobre a origem da bebida e o caminho percorrido até chegar na loja. Neste mercado, o valor do café muda de acordo com a origem do produto, tornando-se importante que o comprador tenha como atestar a veracidade das informações.
O Supremo Tribunal Popular do país divulgou regras esclarecendo os procedimentos contenciosos dos tribunais para se especializar em casos relacionados à internet. Uma seção do documento afirmou que os chamados tribunais de Internet devem reconhecer dados digitais como evidência, se eles forem verificados por métodos, incluindo assinaturas digitais, registros de data e hora e blockchain.
A China montou seu primeiro tribunal de Internet no centro de comércio eletrônico de Hangzhou em agosto de 2017, que até agora já lidou com mais de 10 mil disputas relacionadas, por exemplo, à empréstimos, difamação e nomes de domínio. Em um primeiro lugar no país, o tribunal determinou, em um caso de violação de direitos autorais, que as provas autenticadas com blockchain são legalmente vinculantes.
Shenzhen, o “vale do silício” asiático, tem desde março os seus sistemas de metrô, táxi e trens para aeroportos integrados com um faturamento eletrônico com registro em blockchain. A novidade foi criada pela empresa Tencent, e está disponível pelo aplicativo do WeChat.
A tecnologia acaba com a necessidade de emissão de notas fiscais físicas, e permite que os usuários do transporte público comprem passagens direto pelo app. Todo este processo está atrelado em tempo real ao centro de tributação, o Shenzhen Municipal Taxation Bureau. Os usuários também podem acompanhar requisições de reembolso e receber os valores através do WeChat.
BNDES irá usar tecnologia blockchain para ter mais transparência e eficiência no uso de capital público em financiamentos que fomentam o desenvolvimento. A ação será realizada em parceria com o banco de desenvolvimento alemão KfW e terá como teste-piloto o Fundo Amazônia.
Os bancos trabalharão juntos no aprimoramento do software TruBudge, ferramenta desenvolvida pelo KfW que visa deixar mais transparente e eficiente as transações de capital público para investimentos. Segundo o diretor de Planejamento e Crédito do BNDES, Carlos Alexandre da Costa, o BNDES será o primeiro banco de desenvolvimento do mundo a usar a tecnologia e garante que a grande “vantagem é dar transparência às operações”. Ele também afirma que a ideia é que outras instituições financeiras utilizem a plataforma no futuro.
IBM, KPMG, Merk e Walmart querem encontrar uma solução para rastrear certos medicamentos à medida que passam por sua cadeia de suprimentos. A IBM está atuando como parceira de tecnologia, a KPMG traz um entendimento profundo dos problemas de conformidade (normas legais e padrões da indústria), a Merk é uma empresa farmacêutica e o Walmart seria um distribuidor de medicamentos, por meio de suas farmácias e clínicas de atendimento.
A ideia é dar a cada pacote de medicamento um identificador único, que possa ser rastreado através da cadeia de suprimentos, desde o fabricante até a farmácia e o consumidor. Parece bastante simples, mas o fato é que as empresas detestam compartilhar quaisquer dados umas com as outras. O blockchain forneceria um registro irrefutável de cada transação à medida que a droga se movesse ao longo da cadeia de fornecimento, dando às autoridades e participantes uma trilha de auditoria fácil.
O Carrefour está utilizando a tecnologia blockchain para promover maior transparência em relação ao processo de produção e distribuição de seus produtos. A rede de supermercados lançou a linha Suíno Sabor & Qualidade, cuja embalagem vem com um QR Code que dá acesso a informações sobre a procedência das carnes. Esses dados estão salvos em uma rede blockchain, que é criptografada, segura e busca dar confiança ao consumidor.
A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Safe Trace, que tem foco em rastreio de cadeia produtiva de alimentos. A empresa tem como diretrizes assegurar características como bem-estar animal e conformidade socioambiental do local de criação.
A startup Fohat chegou chamando a atenção do setor energético. A empresa surgiu como um projeto para reciclar baterias de ônibus na capital paranaense. Hoje, ela desenvolve tecnologias de microrredes de energia que se comunicam através da linguagem blockchain. A startup paranaense está em Melbourne, onde pretende ajudar a resolver uma série de apagões elétricos que são frequentes no país com microrredes.
Por mais que esta tecnologia já exista, consiste em grupos de baterias que podem armazenar ou fornecer energia a sistemas delimitados, o diferencial da startup está em um software que controla essas redes de maneira integrada ao fornecimento geral de eletricidade. Por meio da tecnologia blockchain – uma forma de transmitir informação de forma criptografada e segura pela rede – o programa da Fohat integra todas as redes energéticas de maneira inteligente. Isto significa, na prática, que um sistema com esta tecnologia estará sempre alimentado energeticamente, podendo inclusive ele próprio energizar partes do sistema que estejam em falta.
Se o conceito é complexo, aplicá-lo na prática é ainda mais. “Trabalhar com blockchain no mercado de energia não é como no mercado financeiro, porque além do dinheiro você precisa fazer a gestão do elétron, o que não é simples”, explicou Renan Schepanski, líder da área de marketing da Fohat, ao jornal Gazeta do Povo. O software da Fohat tem a capacidade de identificar como é a forma mais barata e eficiente de energizar um sistema. Por exemplo, se uma concessionária de energia dá descontos para quem desliga a eletricidade em certo momento do dia, é nessa hora que a inteligência do programa vai usar a energia de uma fonte alternativa.
A Serra Leoa foi o primeiro país a utilizar a blockchain para gerir e garantir o resultado das eleições. As votações para as eleições presidenciais aconteceram no dia 7 de março e a tecnologia de contabilização de votos nos distritos ocidentais do país contou com esta novidade.
A blockchain utilizada foi da empresa suíça Agora. Na votação, os eleitores escolhiam seus candidatos e colocavam o papel em uma urna e a equipe da Agora recolhia as folhas e as contabilizavam de forma anônima, acessível e criptografada na blockchain. O time da empresa era vigiado de perto pelo CEO da empresa, Leonardo Gammar, e a identidade dos eleitores era checada pelo Comitê Eleitoral Nacional da Serra Leoa.
A ação foi desenvolvida pela Emirates Real Estate Solutions (ERES) com a colaboração de outros parceiros, principalmente a Emirates Identity Authority, a Asset Management Group e a Emirates NBD – maior imobiliária e banco da região, respectivamente.
Eles irão incluir todos os dados do imóvel incluindo registro de arrendamento, afiliação com a Autoridade de Energia Elétrica de Dubai, sistema de telecomunicações e todas as cotas relacionadas a propriedade para assim garantir mais segurança, facilidade e sem necessitar a visita a qualquer entidade governamental.
Uma cooperativa de fazendeiros do Arkansas faz parceria com a startup Provenance para utilizar blockchain para rastrear frangos! Com isso, os seus consumidores vão saber mais sobre o processo que o seu alimento passou, diminuindo as chances de que eles sejam de regiões problemáticas, por exemplo. A Golden State Meat também participa da parceria.
A ideia é colocar um QR code que, segundo o gerente geral da cooperativa, Cody Hopkins, irá “dizer ao consumidor as histórias por trás de como seus alimentos foram criados – e verificando-os em uma rede peer-to-peer”. Também servirá para as pessoas saberem mais sobre os responsáveis pela elaboração do produto final.
O fundador da Conexão Fintech, José Prado, separou 13 livros que todos os interessados por blockchain deveriam ler, afinal essa tecnologia está ganhando proporções ao redor do mundo e já é testada para diversos serviços para reduzir falhas, vulnerabilidades e custos:
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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