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Blockchain e tokenização: como eles estão revolucionando o mercado financeiro

Entenda como o uso das tecnologias de blockchain e tokenização por diversas empresas estão transformando o mercado de capitais

Blockchain e tokenização: como eles estão revolucionando o mercado financeiro

Painel da Nasdaq sobre blockchain (foto: Pascal Bernardon/Unsplash)

, Produtora de Conteúdo

4 min

17 ago 2022

Atualizado: 5 jun 2023

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O sistema financeiro processa trilhões de dólares todos os dias e está na vanguarda quando o assunto é tecnologia, mas o blockchain é um marco histórico: expande as fronteiras de atuação do setor financeiro e atribui novos papéis para seus atores — instituições de pagamentos, bancos centrais, bolsa de valores e até pequenos investidores.

Uma das peças centrais dessa transformação é a tokenização de ativos, que consiste na criação de novos ativos ou digitalização deles — como títulos de renda fixa, ações e commodities, por exemplo. Entre os benefícios, estão a redução de riscos, os incrementos de liquidez e a democratização dos investimentos. Em suma: torna tudo mais eficiente, seguro e acessível na hora de investir!

Antes de começarmos, você já sabe como o blockchain funciona? Explicamos o bê-á-bá na seção "O que é blockchain?". Sem mais delongas, vamos para o que interessa!

O quanto é preciso poupar para ter as ações das big techs?

O que são tokens e tokenização?

O termo “token” é o registro de valor ou direito contratual digital de um determinado ativo, protegido por criptografia em blockchain. Já a tokenização corresponde ao processo de digitalização de ativos.

Na prática, a tokenização pode ser um “reflexo digital” de ativos físicos, que continuam existindo no mundo real, ou criados diretamente no blockchain. Entre eles, estão valores mobiliários (ações, títulos de renda fixa, cotas de fundos de investimentos, moedas fiduciárias), commodities (ouro, cobre) e ativos não financeiros (imóveis, patentes, obras de arte, músicas). Ou seja: quase tudo pode virar token!

Esse processo de transformação dos ativos em sua forma digital é formalizado através de smart contracts (em português, contratos inteligentes), que garantem os direitos de propriedade e as leis de privacidade de dados.

Como funciona a tokenização

Além disso, a tokenização permite a divisão de ativos em partes menores, o que torna grandes investimentos (antes restritos a investidores de alta renda) cada vez mais acessíveis para pessoas de renda mais baixa. No gráfico a seguir, ilustramos o quanto é preciso poupar para ter ações de gigantes da tecnologia.

Potenciais impactos econômicos e sociais do uso do blockchain

#paratodosverem: cerca de 80% da população mundial precisa poupar dinheiro durante dois anos para ter uma participação em cada big tech, segundo dados do HSBC. Com a tokenização, será muito mais fácil ter acesso ao mercado de ações.

Resumo da ópera: a tokenização promete democratizar os investimentos ao ampliar as fronteiras de mercado com a introdução de pequenos investidores e novos produtos, de forma segura e eficiente.

Principais mudanças nos mercados financeiros e de capitais

Segundo a Anbima, em linhas gerais a disseminação do blockchain e a tokenização introduzem quatro potenciais mudanças na operação dos mercados financeiros e de capitais:

🔵 Maior variedade de ativos digitais transacionados, através da divisão de grandes ativos em partes menores e da rastreabilidade, forma de atestar o valor e a propriedade deles;

🔵 Ganhos de eficiência, pois o processamento ocorre de forma mais rápida e barata;

🔵 Novos papéis conferidos para os atores tradicionais do setor, uma vez que não há a necessidade de uma instituição que faça a intermediação das transações;

🔵 Novos meios de pagamentos: as transações de ativos "tokenizados" podem ser feitas através da infraestrutura de sistemas de pagamentos tradicionais (isto é, com moedas fiduciárias) conectadas ao blockchain, ou de forma direta na rede com as stablecoins (meio de pagamento digital e privado, lastreado em moedas fiduciárias).

Neste último caso, quanto às novas moedas digitais privadas, há diversas questões regulatórias e operacionais, dadas as incertezas associadas à ausência de intermediação.

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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.

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