Pesquisa exclusiva do Instituto PNH em parceria com a StartSe também revela que metade dos brasileiros usou a tecnologia recentemente e confia em sua aplicação
Homem e mulher olhando para computador em fábrica (foto: Getty)
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6 min
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15 mai 2023
•
Atualizado: 1 jun 2023
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Pesquisa exclusiva realizada pelo Instituto PNH em parceria com a StartSe revelou que metade dos brasileiros consideram que a Inteligência Artificial é uma ameaça aos empregos dos seres humanos, podendo tomar seu lugar. Veja:
O poder transformador da Inteligência Artificial para os negócios tem sido demonstrada de forma cada vez mais veloz, com exemplos recentes como o ChatGPT, ferramenta de Inteligência Artificial Generativa da OpenAI, assim como a adoção da IA nas ferramentas de produtividade da Microsoft e nos recursos de busca do Google.
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de abril de 2023 por telefone e contou com uma amostra 577 respondentes. A margem de erro é de 4,16 p.p. para mais ou para menos. O estudo faz parte de uma iniciativa da StartSe para mapear e educar sobre a adoção da tecnologia no mercado brasileiro.
Ainda segundo a pesquisa, 49,4% dos respondentes utilizaram alguma ferramenta de Inteligência Artificial recentemente, comparado com 50,6% que não utilizaram.
Ao serem questionados sobre a definição de Inteligência Artificial, 48,3% afirmaram se tratar de um sistema de computador que pode tomar decisões sem ajuda de humanos.
Outros 30,4% definiram como uma tecnologia utilizada em redes sociais e pesquisas online. Para apenas 9,9%, trata-se de uma forma avançada de tecnologia utilizada apenas em indústrias. Por fim, 11,3% não souberam responder.
Apesar do temor com a transformação do mercado de trabalho a partir da nova tecnologia, a visão prevalente dos brasileiros em relação à IA é otimista. Para 45,4% dos entrevistados, a Inteligência Artificial pode trazer mais benefícios do que problemas. Já para 25,6%, pode trazer mais problemas. Outros 29% não souberam responder.
Quando perguntados sobre seu grau de confiança com o uso de Inteligência Artificial, 50,7% dos respondentes afirmaram confiar na tecnologia, ante 39,3% que não confiam e 10% que não souberam responder.
A área é seguida por “Educação”, com 21,1%; “Ciência”, com 19,7%; “Negócios”, com 13,4%; “Meio ambiente”, com 4,2%; E “Transportes”, com 1,5%. Para 4,6% dos respondentes, a IA “não ajuda” nenhuma área. Outros 8,1% não souberam responder.
Quando questionados sobre o uso da IA em diagnósticos médicos, 40,6% responderam que talvez confiassem. Já 24,3% não confiariam e prefeririam um médico humano. Outros 21,4% afirmaram que confiariam totalmente.
Sobre o uso de Inteligência Artificial como ferramenta nas escolas e estudos, 36,5% responderam que talvez confiassem, enquanto 28,4% afirmaram que não confiaram e prefeririam um professor humano. Já 18,3% confiariam totalmente e outros 16,8% não souberam responder.
Participaram da pesquisa brasileiros com 18 anos ou mais de todos os Estados. Entre os respondentes, 52,6% foram mulheres e 47,4% foram homens. A faixa etária da amostra ficou bem dividida entre 25 a 34 anos (20,7%), 35 a 44 anos (20,5%), 45 a 59 anos (24,2%) e 60 anos ou mais (22,1%). A taxa de respondentes com idade entre 18 a 24 anos foi de 12,5%.
Entre os participantes, 37,1% frequentou o ensino médio; 33,9% têm curso superior completo ou incompleto; 22,8% frequentou o ensino fundamental; e 6,3% não frequentou a escola.
A maioria é de usuários de redes sociais, com 85,1% afirmando usarem plataformas do tipo, ante 14,9% que disseram não utilizar.
Entender sobre o comportamento dos brasileiros sobre a Inteligência Artificial é importante para que você busque soluções ― em sua área de atuação ― que atendam às necessidades e expectativas da população. Em outras palavras, ao compreender os padrões de comportamento e das percepções dos brasileiros em relação à IA, você analisa como pode implementar a IA no negócio.
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Head de Conteúdo e Partner na Startse. Mais de 20 anos de experiência na coordenação e produção de conteúdo editorial e para marcas. Fala sobre estratégia, inovação, tecnologia e comunicação.
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