Quais cargos de tecnologia mais tiveram aumento salarial?

Se você é uma liderança no mercado de infraestrutura, é possível que esteja comemorando. 

Isso porque, você pode ter conquistado um sucesso financeiro em 2023 ou atingir em 2024. Por quê? 

• Segundo a pesquisa da Page Group, coordenadores e diretores das áreas de operações, dados e segurança do trabalho tiveram os maiores aumentos salariais deste ano dentro do segmento de tecnologia, com acréscimo de 20% a 40%.

O que está por trás desta movimentação?

Há um fator econômico por trás da movimentação. As empresas, de pequeno a grande porte, passaram a investir mais em pesquisas e em automação de processos, buscando a combinação de maior eficiência operacional e a redução de custos totais. 

O ano marcado por decisões e mudanças políticas no cenário nacional foi um ano, para muitas empresas, de tomadas de decisão importantes, vindo do reflexo da pandemia.

Também por isso 2023 foi marcado por lay-offs de grandes marcas que passaram a distribuir seus custos operacionais, dentro da tecnologia, em busca de profissionais especialistas em:

• Robótica (RPA)
• Inteligência das coisas (IOT) 
• Soluções em nuvem (cloud) e dados para nortear as tomadas de decisão, favorecendo as áreas de estudo de inteligência, de concorrência, de comportamento do consumidor e digitalização dos procedimentos 

O estudo aponta que muitas empresas se depararam também com a dificuldade de encontrar profissionais qualificados dentro destas especializações, um comportamento recorrente dentro do mercado de tecnologia, a cada grande mudança de direcionamento das empresas.

“Dificilmente teremos um momento em que o mercado não seja marcado pela escassez de talentos. Isso porque a tecnologia evolui muito rápido e não há um número suficiente de profissionais preparados em relação à quantidade de posições abertas. Por outro lado, estamos diante de um cenário mais favorável para a retenção”, afirma Luana Prado, Gerente Executiva da Michael Page.

Melhores salários e maiores índices de satisfação

• A pesquisa organizada pela Page Group aponta também que 84,5% dos entrevistados veem o salário como principal motivador para aceitar um emprego. 
   
• Para eles, a preocupação com a saúde financeira da família e a movimentação econômica nacional fazem com que este quesito tenha uma importância maior no momento.
   
• No entanto,  apesar da preocupação, a relação com o dinheiro não anda tão saudável. Entre os participantes, só 41,1% não consideram a remuneração atual justa e 55% acham que o tema é uma fonte de estresse.

Apesar da pesquisa refletir um cenário de insatisfação, para o próximo ano, as empresas devem seguir os investimentos iniciados neste ano favorecendo a aceleração de processos e construção de operações tecnológicas sustentáveis e, por isso, a maioria das empresas prevê um aumento salarial em 6%, corrigindo a inflação e outros índices econômicos.

Donos do tempo 
Gerir seu próprio tempo parece ser outra conquista que os trabalhadores não querem abrir mão. A flexibilidade aparece como segundo principal motivador no trabalho, favorecendo a busca por trabalhos híbridos ou remotos. Entre os entrevistados, 46,3% dos profissionais declararam estar em trabalhos com modelo híbrido, enquanto 37,2% atuam presencialmente.

“Engajamento e flexibilidade estão integrados de uma forma natural, uma vez que profissionais acreditam que tiveram ganhos com o trabalho remoto e não gostariam de voltar atrás no tema”, afirma Lucas Oggiam, Diretor Executivo da Michael Page.

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