CEO da Cateno, joint venture criada pela Cielo e Banco do Brasil, diz que o mercado de trabalho mudou e novos formatos surgem. Assim, com mais autonomia e flexibilidade, a próxima onda pode ser o do time escolhendo o líder. Entenda!
, Jornalista
4 min
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20 jan 2023
•
Atualizado: 16 jun 2023
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Os formatos de trabalho mudaram. Agora, além da discussão envolvendo retorno aos escritórios, nômades digitais e a guerra por talentos, os gestores precisam preparar suas lideranças para um novo movimento: a escolha do líder pelo time.
Como assim? Durante muito tempo, o modelo top down e hierárquico funcionou para trazer resultados. Agora, ele pode estar caminhando para o fim. A gente até falou aqui sobre o fim da gestão baseada em comando e controle, vale conferir.
Mas o que está acontecendo? Hoje, os números apontam que cerca de 58 milhões de americanos optam por trabalhos como freelancer ao invés de tempo integral, de acordo com a McKinsey.
Por isso, a transição da escolha do líder passa para o time. “Eu começo a acreditar que o mundo onde o líder escolhe seu time tá começando a desaparecer. O mundo atual e futuro, é um futuro onde o seu time escolhe o líder”, explica Luis Felipe, CEO da Cateno.
“Para 2030, 60% dos americanos, segundo estimativas, vão ser freelancers”, diz ele.
“É alguém que escolhe onde quer trabalhar, qual é o projeto, qual é o líder e faz isso de forma temporária por uma empreitada. Imagina 60% da força de trabalho nesse modelo. Você não escolhe mais, eles é que escolhem”, afirma o executivo.
Para Luis, existe uma beleza por trás dessa mudança: ao passarem por diversas empresas, modelos de liderança e trabalho, o profissional vai se manter na organização onde ele mais se identifica e onde tem maior significado para ele.
“E isso, em si, vai montar o melhor time, porque as pessoas vão se conectar, elas têm significados semelhantes, inclusive uma diversidade que gera inovação e crescimento pessoal, profissional, para cada um deles e aí forma-se um time.”
As novas dinâmicas vão pedir rearranjos em como encaramos a liderança hoje. Mais encorajadora do que nunca, ela deve abrir caminhos para que o time se desenvolva, trazendo resultados de forma holística. Ou seja, tanto para a carreira, quanto para o negócio. Dessa forma, manter bons profissionais vai ficar mais fácil e, consequentemente, o trabalho vai fluir.
E se você quer saber como Luis Felipe enxerga o papel de líder, basta conferir a conversa na íntegra:
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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