No vídeo, Ricardo Mendes faz ameaças e xingamentos a um cliente que teve sua viagem cancelada
João Ricardo Mendes, fundador da Hurb (Divulgação)
, Produtora de Conteúdo
5 min
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25 abr 2023
•
Atualizado: 5 jun 2023
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Adeus, Hurb! João Ricardo Mendes, CEO e fundador da Hurb, renunciou ao cargo em meio a onda de críticas após o vazamento de um vídeo em que xinga um dos clientes da plataforma de turismo. Veja o que ele diz em nota divulgada à imprensa:
“Esses recentes acontecimentos, na verdade, foram erros do "João Ricardo Mendes" e não de uma companhia inteira que é muito maior do que eu. Está claro que este acontecimento é um reflexo de mim - e as críticas que recebi são um forte lembrete de que devo mudar fundamentalmente como líder e crescer.”
Mendes também trouxe à tona a perda de sua mãe, que ocorreu há 18 meses, mas que segundo ele foi como se fosse ontem. “Me enganei achando que manter a cabeça ocupada com o trabalho resolveria essa minha questão pessoal”, justifica.
A história começou no final de semana, quando João Ricardo Mendes resolveu gravar um vídeo fazendo ameaças e xingamentos a um cliente que teve sua viagem cancelada. Durante a gravação, o executivo chegou a dizer que tinha todos os dados dele e que iria bater em sua porta.
Além disso, ele compartilhou dados pessoais de outra pessoa em um grupo de WhatsApp com cerca de mil pessoas, e recomendou: “para quem quiser passar trote”. Confira abaixo.
Nas últimas semanas, alguns hotéis e pousadas suspenderam reservas de hospedagem feitas pela Hurb após atrasos ou falta de pagamentos da plataforma. Com isso, muitos clientes usaram as redes sociais para reclamar de problemas com marcações de viagens, cancelamentos de voos e hospedagens.
Entenda melhor no artigo: como a Hurb está lidando com a crise com clientes?
Mônica Duran Inglez Campello, Advogada Especialista no Mercado Digital, em post no LinkedIn, diz sobre o caso:
“Se nem o CEO respeita a legislação, como poderá exigir que seus colaboradores o façam? Como poderá achar que seus clientes lhe devem respeito? A cultura de privacidade e proteção deve ser implementada nas empresas, não apenas para o cumprimento da legislação, mas para respeitar os direitos dos titulares, sejam eles os colaboradores, clientes ou terceiros, mas também gerar credibilidade e atrair novos negócios.”
A lição ela passa é que "não basta determinar a adequação à LGPD, é preciso respeitar a legislação e os gestores devem dar o exemplo, praticando a governança dos dados diariamente, de acordo com os protocolos e manuais de boas práticas implementados nas empresas. Proteção de Dados é direito fundamental do cidadão", disse.
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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