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O ChatGPT pode substituir um time de atendimento?

A tentativa de fazer atendimento ao consumidor com chatbots não é novidade – até agora, no entanto, não satisfaz completamente o consumidor. O Chat GPT mudará isso?

O ChatGPT pode substituir um time de atendimento?

Será que o ChatGPT será o responsável por revolucionar os chatbots de atendimento ou a conexão humana ainda importa? (Foto: GettyImages).

, Head de Conteúdo na Captable

8 min

13 fev 2023

Atualizado: 24 jul 2023

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Ninguém gosta de ser atendido por um robô. Isso, pelo menos até agora, é uma verdade global. Na tentativa de reduzir a dependência de humanos e otimizar o tempo dos atendentes, muitas empresas optaram por implementar chatbots.

As frustrações com respostas desconexas, incapacidade de efetuar certas tarefas e, ainda mais importante, criar relações como um ser humano, logo aparecem.

É por isso que grandes e pequenas empresas que entendem o valor do atendimento humanizado e da construção de relações com os clientes optam por realizar o atendimento dos clientes por seres humanos.

Mas como gerir dados e centralizar atendimentos?

Na contramão do ChatGPT

Na contramão do Chat GPT e outros chatbots, uma plataforma B2B decidiu utilizar a tecnologia atrelada à humanização para personalizar a comunicação e registrar comportamentos (e intenções) dos clientes com o objetivo de aumentar a produtividade de equipes de vendas – tornando-as mais eficazes e qualificando o atendimento aos clientes. 

A Tuvis

A revolução tecnológica acelerada pela pandemia fez com que o WhatsApp se tornasse uma ferramenta ainda mais importante para a comunicação mundial. Neste cenário, muito além dos grupos de família, memes e stickers, os aplicativos de mensagem se tornaram totalmente estratégicos também para a comunicação entre marcas e seus consumidores.  

Hoje, pequenos, médios e grandes empresários usam canais como o WhatsApp para falar com seu público, consumidores estes que pedem cada vez mais por proximidade com suas marcas preferidas. O aplicativo se tornou indispensável não apenas para agilizar o atendimento, o gerenciamento dos negócios e fluxos de trabalho, mas também para oferecer uma experiência de compra diferenciada.  

De olho no impacto e nas facilidades que o WhatsApp traz para a relação entre marcas e consumidores, há três anos, o israelense Yanir Calisar e a brasileira Deborah Palacios fundaram a Tuvis, a primeira solução mundial que conecta o aplicativo a plataformas de CRM, como Salesforce e Dynamics 360.  

Em pouco tempo de atividade, a empresa já possui mais de 100 clientes distribuídos em 35 países e mais de 6 mil usuários únicos, registrando mais de meio bilhão de mensagens trocadas em seu sistema, todos os meses.  A solução permite que um vendedor possa trabalhar e resolver todas as suas atividades sem precisar mudar de telas, com poucos cliques e em poucos segundos. 

Como funciona?

Ao instalar a Tuvis, o sistema de CRM da empresa passa a ser alimentado automaticamente com as informações trocadas via WhatsApp entre um vendedor e um cliente, por exemplo. Em tempo real, os representantes de vendas conseguem que todos os dados sejam atualizados na plataforma de gestão.  

Além disso, pela Tuvis, eles conseguem agendar tarefas, fazer chamadas pelo Zoom, Google Meet e Microsoft Teams, registrar atividades, sincronizar calendários de e-mails, utilizar templates de mensagens já pré-definidos. Essas e outras funcionalidades têm como objetivo trazer mais personalização para a conversa com o cliente e mais proximidade.  

Criada inicialmente com o nome de Whatslly, a companhia, que é pioneira nesse tipo de solução, passou por um período de consolidação do processo estratégico de expansão dos negócios e passou a se chamar Tuvis em meados de 2022.  

O diferencial

"O ser humano precisa de conexão com outros seres humanos. Então, acreditamos que quando juntamos o que o ser humano faz de melhor, o approach, a conversa, a conexão, ao que a tecnologia nos traz de melhor, impactamos totalmente na experiência do consumidor, aumentamos a fidelização e, consequentemente, as vendas”, alega Deborah Palacios Wanzo, presidente e cofundadora da Tuvis.

A plataforma B2B já recebeu mais de US$ 11 milhões em rodada de financiamento série Seed liderada pelo fundo de early-stage Zeev Ventures e foi projetada com a missão de melhorar o relacionamento entre vendedores e clientes, colaborar com o desempenho de alta performance de equipes de vendas, bem como facilitar o controle de gestão. 

Para Deborah, “este tipo de inovação era o que faltava para que grandes companhias passassem a ganhar agilidade, controle e segurança da informação em seus processos de vendas. Conseguimos criar algo único, uma nova categoria de mercado, na qual resolvemos os problemas de diversos departamentos ao mesmo tempo, da gestão das vendas ao financeiro, passando pela TI”, explica. 

Por que importa?

Ninguém gosta de ser atendido por chatbots, não é mesmo?! É por isso que a Tuvis, com sede em Tel Aviv e equipe multicultural espalhada por oito países, conta com grandes clientes, como: BTG Pactual, XP, Quinto Andar, Vivo, Subaru, Sumup, Hotmart, XP, Volkswagen e outras.

A realidade é que embora os chatbots existam há anos, estão longe de oferecer o elemento humano que cria identificação, apreço e potencial de indicação de uma marca/serviço. 

Os chatbots são muito bons e convenientes para uma minoria das demandas dos clientes – por isso, em geral, causam mais frustração que satisfação. Por quanto tempo isso continuará sendo verdade?

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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