Coca-Cola Zero deve ultrapassar a versão tradicional: o que está por trás dessa mudança de hábito?

Nos últimos anos, o consumo de Coca-Cola Zero tem crescido a ponto de estar próxima de deixar seu papel de coadjuvante ao sabor tradicional. A mudança reflete uma transformação nos hábitos de consumo, impulsionada por fatores como a busca por um estilo de vida mais saudável, mudanças regulatórias e estratégias de mercado da própria Coca-Cola. Mas o que está por trás desse fenômeno?

“Uma coquinha zero, por favor”

O movimento em direção a bebidas sem açúcar não é novidade, mas a velocidade com que a Coca-Cola Zero vem ganhando espaço surpreende. De acordo com o Business Insider, em 2024, a Coca-Cola Zero teve um aumento de 11% nas vendas globais, contribuindo para que a empresa superasse as expectativas de receita.

Esse crescimento pode ser atribuído a diversos fatores, sendo os principais:

1. Mudança no comportamento do consumidor: a preocupação com a saúde tem levado muitas pessoas a reduzir o consumo de açúcar. A busca por alternativas que mantenham o sabor sem os efeitos negativos do açúcar impulsionou a popularidade da Coca-Cola Zero.
2. Evolução na fórmula e sabor: nos últimos anos, a Coca-Cola reformulou a Zero para torná-la mais próxima da versão tradicional, o que ajudou a conquistar consumidores que antes resistiam à mudança.
3. Marketing e posicionamento estratégico: a marca tem investido pesadamente na promoção da versão Zero, destacando seus benefícios e associando-a a um estilo de vida moderno e saudável. Patrocínios em eventos esportivos e campanhas digitais fortaleceram essa percepção.
4. Restrições regulatórias e impostos: muitos países estão implementando políticas para reduzir o consumo de açúcar, como aumento de impostos sobre bebidas açucaradas e exigências de rotulagem mais rígidas. Isso faz com que versões sem açúcar sejam mais vantajosas tanto para consumidores quanto para fabricantes.

Por que importa? 

Com essa tendência consolidada, é provável que a Coca-Cola continue a investir no desenvolvimento de suas versões sem açúcar, buscando melhorar ainda mais o sabor e oferecer novas opções ao mercado. Outras marcas também seguem essa direção, ampliando o portfólio de bebidas sem açúcar e baixas em calorias.

Independentemente do cenário, uma coisa é certa: o consumidor está mais atento e exigente, e as marcas precisam acompanhar essa transformação para se manterem relevantes.

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