O presidente da Mastercard Brasil, Marcelo Tangioni, conta como a empresa está rompendo as barreiras para seguir se desenvolvendo
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4 min
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2 ago 2023
•
Atualizado: 2 ago 2023
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*Roberta Prescott, especial para o Startups
Mais de um terço dos resultados da Mastercard mundialmente não está relacionado a transações financeiras. Ao participar do Payment Revolution, nesta terça-feira (01/08), o presidente da Mastercard Brasil, Marcelo Tangioni, explicou que isso resulta de um trabalho de, no mínimo, 15 anos. Foram 15 aquisições nos últimos cinco anos e investimentos na ordem de US$ 5 bilhões.
Com isso, a Mastercard expandiu sua atuação. “Temos serviços de consultoria tradicional e fazemos isso com uma especialização muito grande. Também temos o negócio de dados, que é muito forte, investimos demais em IA e machine learning. Não basta simplesmente ter o dado transacional, nós os cruzamos com informações de mercado e conseguimos ter geração de inteligência brutal para apresentar para todos os nossos clientes de todas as indústrias”, exemplificou.
A série de gama de serviços inclui ainda a parte de serviços voltados à prevenção à fraude. “Fraude é um problema e não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Quanto mais a gente avança na digitalização, que é uma coisa maravilhosa, tem outro lado que é de deixar um pouco mais exposto do que uma transação do mundo físico”, detalhou. Outro exemplo é o lançamento com a Meta do WhatsApp Pay.
Falando sobre o mercado brasileiro, Marcelo Tangioni ressaltou que o país está “extremamente avançado” em termos de meios de pagamentos eletrônico, com o percentual referente a cartões no volume do pagamento do consumo privado entre 56% a 57% — chegando a 70% quando adicionado o Pix. “São níveis superiores a qualquer país da América Latina. Talvez o mais próximo ao Brasil seja o Chile. O México e a Colômbia têm cerca de 15% a 20%”, apontou, acrescentando o avanço do pagamento por aproximação.
Para ele, o avanço do Brasil foi pavimentado por ações de regulamentação do setor, como as licenças para instituições não-financeiras. “Desde que feita na medida correta, a regulação é fundamental. Ela colocou regras para o jogo e ajudou na inclusão de novos participantes”, destacou.
Agora, segundo o executivo, a Mastercard está trabalhando para fazer com que o cartão de débito seja aceito de forma massiva. “Essa é uma barreira que a gente está começando a quebrar; é uma ferramenta muito importante de inclusão financeira”, apontou Tangioni.
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