Em meio à aceleração do mercado de inteligência artificial no mundo, a empresa acredita que seu portfólio completo de tecnologia, que inclui infraestrutura para clientes e expertise no armazenamento e processamento de dados, é seu principal diferencial. Entenda!
Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil (Foto: Sabrina Bezerra)
, jornalista
8 min
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22 dez 2023
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Atualizado: 22 dez 2023
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Eu estava no evento Data & AI Forum 2023, realizado pela Oracle, em que Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, apresentou uma linha do tempo que mostrava a história da empresa na inteligência artificial, desde 2009.
Agora, com o grande boom da tecnologia, o objetivo é potencializá-la. Para você ter uma noção, a big tech diz que é “uma das únicas empresas de tech que tem soluções fim-a-fim, desde IAAS, PAAS, SaaS e soluções especialistas pensadas para diversas indústrias.”
Em outras palavras, em meio à aceleração do mercado de inteligência artificial no mundo, a empresa acredita que seu portfólio completo de tecnologia, que inclui infraestrutura para clientes e expertise no armazenamento e processamento de dados, é seu principal diferencial (entenda mais adiante).
Leandro Vieira, VP para empresas High Tech da Oracle para América Latina, disse que vê três tipos de empresas usando a IA:
Neste cenário, o principal diferencial da Oracle neste mercado é oferecer soluções de ponta a ponta (end-to-end), que permitem às empresas utilizar a IA e os dados para acelerar a transformação digital e melhorar seus negócios.
Afinal, “é necessário ter em mente uma estratégia, os dados estruturados, para depois ir atrás de IA”, aconselha Gabriel Vallejo, vice-presidente sênior de marketing eoperações Oracle para América Latina.
Quando o assunto é resultado, “a demanda pelos serviços de Oracle Cloud Infrastructure (OCI) e IA generativa está aumentando”, diz em comunicado Safra Catz, CEO da Oracle.
“Como medida dessa demanda, o total de Obrigações de Desempenho Restante (RPO) da Oracle subiu para mais de US$ 65 bilhões, superando a receita anual.”
Para continuar marcando território no tema IA, a Oracle tem usado a estratégia de ao invés de ser “dona” de tudo, fechar parceria com outras empresas consideradas como concorrentes. O que parece ser mais ágil. Veja:
NVIDIA
Em março de 2023, a Oracle fechou parceria com a NVIDIA. “A empresa selecionou a OCI como o primeiro provedor de nuvem em hiperescala a oferecer o NVIDIA DGX Cloud, um serviço de supercomputação de IA”, diz a Oracle.
“NVIDIA está executando o NVIDIA AI Foundations, seus novos serviços generativos de IA em nuvem, que estão disponíveis por meio do DGX Cloud, na OCI”, completa.
MICROSOFT
Outra parceria é com a concorrente Microsoft, que utiliza a OCI para dados Oracle dentro da Azure, a nuvem da Microsoft. “Alguns cases de sucesso são TIM (que fechou todos os data Centers) e a B3 (que iniciou sua jornada em multicloud)”, conta a empresa.
A novidade é que no primeiro semestre de 2024, a Microsoft Bing vai melhorar a experiência do usuário através do OCI.
Essa parceria pode fazer sentido para a Oracle, já que o Bing é um serviço que tem se mostrado bem-sucedido. Em março de 2023, atingiu 100 milhões de usuários ativos.
INTEL
A Intel é outra parceira. “Usamos as plataformas de Oracle para extrair o máximo de poder de processamento de hardware de software da Intel”, afirmou Giselle Lanza, diretora da Intel para América Latina.
Alguns exemplos de como a tecnologia tem sido usada:
Um exemplo é a análise de Montecarlo: “simulações massivas que ajudam na tomada de decisão. No GP (Grande Prêmio) da Holanda de setembro de 2022, o piloto Max Verstappen estava em primeiro lugar e corria com um Safety Car por conta de um acidente. A IA detectou o melhor momento para ele ir aos boxes trocar os pneus, decisão que faria com que seu principal oponente, Hamilton, assumisse a liderança da corrida.
Contudo, o modelo preditivo também apontou em qual volta e curva seria possível retomar o pole position se o piloto mantivesse a média de velocidade e a assertividade das voltas anteriores. São os dados decidindo quem será o campeão.”
Outro exemplo: “A Bymycell usa IA e o sequenciamento genético na agricultura para prever doenças. Eles realizam a análise de solo para entender quais são as possíveis doenças em uma fazenda. Mapeiam a terra e fazem as amostras.
Com a IA, ML, há o cruzamento com todas as bases de informações científicas para entender qual a melhor medicação e dosagem para prevenir a doença. O agricultor é mais assertivo, produz algo mais saudável e gasta menos dinheiro.”
O movimento da Oracle em apostar na inteligência artificial é importante para o mundo dos negócios porque permite às empresas acelerar a transformação digital. Seja com a automação das tarefas, melhoria na tomada de decisão, análise de tendências e criação de novos produtos e serviços. Além disso, mostra que a big tech está engajada na corrida da IA. Mas a inovação não acontece sem olharmos para o fator humano. É o que defende Maioral, mas este é assunto para outro artigo.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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