Equipes diversas são mais inovadoras, produtivas e geram um ambiente mais confortável, psicologicamente falando. Isso resvala nos resultados do seu negócio
, Jornalista
9 min
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11 out 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Diversidade e performance caminham juntas. Essa foi a percepção da VR, empresa que resolveu entender melhor como a diversidade se desdobrava internamente.
“Esse é um dos primeiros resultados que você adquire quando você começa a investir e as pessoas percebem que a empresa está caminhando para essa atenção devida à diversidade, que é a segurança psicológica”, conta João Altman, diretor-executivo de pessoas, marca e cultura da VR.
E quando as pessoas estão à vontade, elas conseguem entregar o seu melhor para a empresa. Por que? Estão entre pares, podem ser quem são e garantem uma boa reputação à marca empregadora, indicando o lugar de trabalho para outros talentos pertencentes aos grupos minoritários.
Mas não só. Isso gera impacto no desenvolvimento de soluções, produtos e inovações internamente.
"Quando uma empresa, ela está atenta à diversidade, o ambiente interno dela tem que se parecer mais com a comunidade, com a sociedade que ela atende, porque senão ela não tem gente dentro da companhia ajudando a pensar quais são essas necessidades”, explica Adriana Rosa, Senior Client Partner na Korn Ferry.
A diversidade não funciona sem inclusão e é importante reconhecer a relação entre os dois. A diversidade se refere a um ambiente de trabalho inclusivo, onde as pessoas são valorizadas e integradas às perspectivas e contribuições de diferentes grupos de colaboradores. Não faz sentido contratar um número simbólico de funcionários que marcam a caixa de “diversidade” sem fazê-los sentir que pertencem.
Logo, existe um caminho de adaptação, que inclui toda a empresa, criando uma cultura de diversidade. O resultado já foi apontado pela McKinsey, em pesquisa, que equipes racialmente diversas superaram suas contrapartes não diversificadas em 35%, e mulheres e homens em equipes equiparadas aumentaram a receita em 41%.
“As pessoas às vezes atrelam a inovação a um conhecimento específico, técnico, de tecnologia ou de alguma operação de algum software, ou desenvolvimento de algo que ninguém fez. Mas, na verdade, ela surge muito da composição de ideias e de percepções diferentes, e isso você consegue muito através da diversidade”, complementa João.
Para se manter relevante no mercado, empresas estão correndo atrás de diferenciações como o ESG, que demanda práticas de diversidade e inclusão. Isso gera uma reação em cadeia: ao começarem a implementar práticas de diversidade internamente, a exigência começa a cascatear para fornecedores e terceiros.
"Então vai chegar para você, empresário, um questionário de como você está trabalhando a diversidade na sua organização e se você não tiver alinhado, o que vai acontecer é que você está fora como provedor dessa grande organização, pode não ser mais possível você atender aquela organização", explica Adriana, que recomenda a busca das práticas por empresas de todos os tamanhos.
Quer saber por onde começar? Eles contam no vídeo, em entrevista à Startse. Confira!
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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