Imersão construtech no Vale do Silício: veja como funciona

Dia 1

Começamos esta semana a Imersão Construtech no Vale do Silício, em uma parceria entre a Potato Valley Ventures e a StartSe.

• Será um programa de 5 dias focado nas principais tendências e tecnologias voltadas ao setor de Construtechs e Proptechs, para um grupo exclusivo de 23 empresários e executivos do setor.

Dia 2

Começamos o dia em San Francisco falando sobre o avanço de inteligência artificial aplicada ao setor da construção.

Tivemos a oportunidade de conhecer a OpenSpace , que através de sua plataforma auxilia a capturar imagens de obras para acompanhamento de projetos. Em 2022, a empresa levantou U$102 milhões em seu Series D.

Na sequência, participamos de um conteúdo exclusivo sobre o modelo de negócio da Tesla e como a empresa se posiciona no mercado, muito além dos veículos que conhecemos.

O que mais me impressiona até aqui é a habilidade que as pessoas que vivem aqui tem de resolver problemas.

Os grandes negócios partem sempre do princípio de resolver uma dor no mercado, focando no público-alvo, e não no produto.

Por mais simples que pareça, esse exercício pode ser aplicado em situações simples que incomodam no dia a dia, mas que as pessoas aqui transformam em negócios.

O modelo mental é focado na resolução de problemas, simplificação e praticidade.

O segundo dia da Imersão Construtech, em parceria com a Potato Valley Ventures, teve 3 experiências inéditas aqui no Vale.

Começamos o dia indo até a Esri, especializada em soluções para a área de informações geográficas.

Assim como as outras empresas que conhecemos na região, a Esri tem uma capacidade incrível de armazenar dados e consegue fornecer imagens aéreas em tempo real de obras e espaços da cidade a partir de sua solução de drone, o mesmo que tirou a foto do grupo.

Depois, seguimos para a Urban Machine, startup focada em sustentabilidade e reutilização de madeira a partir de projetos de construção.

As máquinas são capazes de restaurar as madeiras e retirar pregos e áreas danificadas, tornando o material pronto para uso. Sustentabilidade é uma das pautas que está na agenda de todas as empresas do Vale.

Finalizamos o dia na Circuit Launch, que tem um modelo inovador de espaço colaborativo de trabalho. A área é usada de forma compartilhada para projetos de hardware e robótica, atraindo empreendedores early stage que precisam de uma fábrica de experimentação para seus projetos.

Outra grande diferenciação do ecossistema do Vale é a abertura dos empreendedores para conversar. Todos partem do pressuposto de que cada um tem uma história interessante para compartilhar e estão abertos a se conectarem a todo momento.

Dia 3

O terceiro dia da imersão começou na Plug and Play Tech Center, o maior ecossistema de inovação e startups do Vale. Entre as empresas que já foram aceleradas por lá estão PayPal, Rappi, Dropbox, CloudWalk, Inc., entre outras.

Na visita recebemos a Matterport, que através de sua tecnologia consegue transformar imagens em espaços 3D, identificando objetos e reconstruindo o espaço para um tour imersivo virtual.

À tarde conhecemos a história da Fab Homes, uma boutique focada na construção de casas de alto padrão na Bay Area, fundada por um brasileiro.

Fechamos o dia com uma discussão sobre o futuro da mobilidade com o conceito de Smart Cities, com um case da Zoox, empresa da Amazon que fabrica veículos autônomos.

Desafiar o status quo é uma das características das empresas que nascem aqui. É um dos elementos que torna o Vale um ecossistema tão especial para o desenvolvimento de novos negócios.

Leitura recomendada

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