O que é necessário para atrair os melhores talentos do mercado?
Mulher no trabalho usando um tablet (Fonte: Getty Images)
, Produtora de Conteúdo
7 min
•
4 out 2022
•
Atualizado: 5 jun 2023
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Por Ana Julia Guimarães
Muito se fala sobre colaboradores com senso de dono e que "vestem a camisa" da empresa. Inclusive, nas empresas da Nova Economia, existem grandes incentivos para obter esse engajamento dos funcionários, como a cultura de partnership, meritocracia e pagamento de PLR, por exemplo.
Mas será que isso é suficiente para conquistar e reter novos talentos? A resposta é não. Por isso existem os profissionais de RH, que participam de processos na seleção, com a aplicação de testes e entrevistas para conseguir bons resultados.
No último programa de estágio do Nubank, por exemplo, a fintech organizou um processo dividido em quatro etapas: inscrições, testes online, exercícios em tempo real e, por fim, entrevistas (isso vai de acordo com a empresa).
O que precisamos saber é: tudo isso se torna um complemento crucial para a construção e crescimento de uma organização. Afinal, a rotatividade de colaboradores causa prejuízo, pois tanto contratações quanto demissões envolvem muitos gastos.
Os colaboradores com senso de dono são fáceis de identificar: eles são proativos, têm paixão, autogerenciamento e flexibilidade para realizar as suas tarefas. Eles possuem um sentimento de propriedade sobre a empresa, como se fossem donos do negócio - isso independentemente do seu nível hierárquico.
Funcionários assim são fáceis de se relacionar, aproveitam as oportunidades e impulsionam os próprios talentos. A expressão "senso de dono” tem a ver com atitudes emocionais que almejam o sucesso da empresa como um todo, e não só da sua carreira.
Basicamente, são os resolvedores de problemas - e que não se importam de pegar uma demanda que talvez não seja do seu escopo. Pelo contrário, esse profissional vê nisso uma grande oportunidade para se desenvolver.
Incrível, né? Que empresa não gostaria de ter um time formado por pessoas assim? Para isso, entretanto, como falamos lá em cima, é necessário um grande processo.
Crie uma estratégia de Employer Branding. Isto é, construa ferramentas que gerem uma percepção positiva do mercado a respeito da sua empresa como ambiente de trabalho.
Em um cenário cada vez mais competitivo, essa estratégia tem a ver com a forma que a sua organização vai contar o mundo o quanto ela está disposta a transformar vidas e carreiras (de forma que isso seja factível, claro!).
Feito isso, o resultado é um sucesso: o caminho se inverte e os próprios candidatos passam a ir atrás da empresa, vendo nela uma grande oportunidade produtiva e de crescimento. Como grande exemplo, o Google, que recebe milhares de candidaturas por dia.
Veja 4 dicas para colocar isso em prática:
Tenha um conjunto de crenças, princípios, hábitos e valores internos que fundamentam a maneira como os colaboradores pensam e agem. Com isso, você já consegue definir tanto o tom de voz da empresa, quanto do funcionário pretendido - que devem estar de acordo (o famoso fit cultural).
Segundo o LinkedIn, cerca de 75% das pessoas buscam mais detalhes sobre as empresas antes de se candidatarem a uma vaga.
Portanto, mostre o dia a dia, coloque imagens dos colaboradores e divulgue depoimentos. Basicamente: mostre como funciona toda a sua cultura organizacional que falamos acima. Se for preciso, crie uma nova página somente da marca empregadora.
Antes de vender ao mundo uma proposta interna de sucesso, pergunte aos colaboradores o que eles estão achando, compile os feedbacks e traga melhorias. Afinal, a ideia aqui não é só trazer possíveis talentos, mas conseguir que eles permaneçam na empresa e se sintam bem sucedidos.
Se tem alguém que está se destacando, essa pessoa merece algo em troca. Portanto, encontre formas de remunerar ou fazer com que ela se sinta útil dentro da organização. Isso é extremamente importante para que ela entenda o seu valor e se sinta engajada para trabalhar cada vez melhor e mais feliz.
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Jornalista. Possui experiência no mercado financeiro, social media e customer experience. Passou pela XP Inc.
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