O nome da empresa determina muitos caminhos e deve ser bem avaliado antes da decisão final
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Jennifer Fitzgerald é cofundadora e CEO da Policygenius – uma startup que, em 2013, se chamava KnowItOwl. A empresa ajuda consumidores a encontrar a apólice de seguro certa para ele e, por isso, Fitzgerald queria criar um nome que sugerisse sabedoria e orientação.
A ideia inicial era fazer um jogo estratégico com o termo know-it-all (sabe tudo, em tradução livre).
“Mas começamos a conversar com investidores, primeiros usuários, fornecedores e parceiros de companhias de seguros, e sempre tínhamos que que repetir o nome – soletrar ou explicar. Logo nós percebemos que tínhamos um problema”, conta a CEO da startup.
Mas esse não foi um problema exclusivo da Policygenius – o nome é uma das maiores decisões que um fundador tomará e, muitos deles, acabam apostando errado.
A Best Buy antes se chamava Sound of Music, a Nike era Blue Ribbon Sports e até o Google já teve outro nome, o BackRub. Cada um errou de alguma forma.
Ou era muito genérico ou muito evocativo. No caso da antigo KnowItOwl, o problema estava na complexidade do nome.
Mas escolher o melhor nome para sua empresa? Jennifer Fitzgerald explicou como ela fez para renomear sua empresa:
Jennifer Fitzgerald criou um documento e o compartilhou com toda a sua equipe que, na época, era composta apenas de cinco pessoas.
Ao longo de algumas semanas, a fundador enviou instruções para concentrar a criatividade das pessoas – pedindo desde portmanteaus (junção de sílabas de palavras) até nomes com número e outros temas.
Em um sábado qualquer, Fitzgerald convidou alguns amigos da área de marketing para se juntar a sua equipe, com pizza e cerveja.
Ela selecionou uma palavra relacionada ao seu negócio e todos na sala tinham apenas dez minutos para escrever dez nomes relacionados a palavra dada por Jennifer.
Depois, eles passaram a lista para a pessoa à esquerda e tinham mais sete minutos para criar sete nomes inspirados na lista da outra pessoa.
Eles repetiram isso algumas vezes e boas ideias surgiram naquele dia.
Entre o documento compartilhado e o brainstorming, Jennifer tinha centenas de nomes e começaram a eliminá-los em fases.
“Você pode imaginar dizer o nome da sua empresa para um repórter do Wall Street Journal?”, foi o primeiro questionamento feito pelo grupo.
Nessa fase, o grupo anulou qualquer similaridade com seus concorrentes, nomes que poderiam parecer errado de forma não intencional e nomes para os quais não conseguiram obter um domínio ponto.com.
Os nomes que sobreviveram foram avaliados com base em vários critérios, incluindo a brevidade (menor é melhor), o significado e a capacidade de pesquisa.
Cada critério foi marcado como vermelho, amarelo ou verde.
O nome Policygenius, por exemplo, ganhou um amarelo por brevidade – mas no final foi o vencedor da “competição”.
As principais perguntas que você deve se fazer ao escolher o nome é: as pessoas se lembrarão desse nome?
Eles podem soletrar, se ouvirem? Para testar isso, a equipe gravou alguém dizendo os nomes dos finalistas, postou o áudio no Soundcloud e o inseriu em pesquisas que custaram US $ 2.000 para enviar a 1.000 pessoas.
Eles também pediram aos entrevistados para anotar quaisquer associações emocionais que os nomes criaram – “apenas para garantir que nada fosse ofensivo ou evocasse quaisquer emoções que não quiséssemos evocar”, diz ela.
Depois de passar por todas essas etapas, a Policygenius teve seu nome escolhido.
Agora, a startup emprega 130 pessoas e ajuda um milhão de pessoas a encontrar seguro mensalmente.
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