Natura, Ambev e Itaú apontam o que faz a diferença na hora de pensar ESG estrategicamente; confira
Profissionais de ESG (Fonte: Getty Images)
, Jornalista
7 min
•
14 ago 2023
•
Atualizado: 14 ago 2023
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Depois de ouvir cidadãos, funcionários do alto escalão e grupos diversos, o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) divulgou o Ranking Merco Responsabilidade ESG, elencando as 100 organizações que se destacam nas práticas de cada um dos pilares.
Natura, Itaú e Ambev ficaram no topo da lista e nos contam como estão trabalhando para abrir caminhos e inspirar outros negócios.
A Natura está na liderança do ranking há 9 anos consecutivos. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina, diz à StartSe que “a longevidade de uma empresa está diretamente conectada à sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e nos enche de orgulho saber que as pessoas se sentem muito conectadas a essa crença.”
Ela destaca o alinhamento do negócio com os princípios de ESG em ações pioneiras como:
Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco, destaca que o Itaú Unibanco tem presença há décadas nos principais índices que medem performance ESG.
“Estruturamos a nossa estratégia de atuação no que chamamos de Compromissos de Impacto Positivo, com indicadores alinhados aos desafios dos negócios e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A nossa estratégia está alinhada, ainda, aos principais padrões e iniciativas relacionados a mudanças climáticas, como o Acordo de Paris e o Net Zero Banking Alliance. Também somos um dos maiores investidores sociais privados do país”, diz ela.
Para Carla Crippa, Vice-Presidente de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev, o destaque fica para a trajetória.
“Estamos em constante evolução e transformação, ouvindo nossas pessoas, consumidores, clientes e ecossistema para gerar cada vez mais impacto positivo. Não é de hoje que a agenda ESG permeia 100% o nosso trabalho e o nosso olhar para o futuro”, explica.
Para ela, a proximidade com as pessoas, a tradição e a capacidade de virada de chave da empresa que permitem essa evolução na atuação em ESG, incentivando outros negócios no mesmo caminho.
Além disso, é importante medir o ESG, para entender se, de fato, as ações estão sendo efetivas. “Justamente por termos o ESG como foco do negócio que há alguns anos, 100% da nossa diretoria executiva já têm suas metas vinculadas a esses indicadores.”
A percepção de marca é um dos grandes diferenciais deste ranking, que usa a resposta do público para definir as empresas -- mas não só. A questão aqui é que conseguir criar esta reputação no imaginário das pessoas diz muito sobre a prática dessas empresas e o jeito como são percebidas.
Além disso, o ESG tem sido um sinal particularmente eficaz de geração de retorno acima do mercado, nos últimos anos, exatamente pela jornada que ele exige e a mudança de mindset. Logo, ele não vai ser mais diferencial: vai se tornar obrigatório. Você já se adaptou por aí?
A gente sabe que nem sempre é fácil incluir o ESG na prática e na rotina. Mas é em lucro que as empresas perdem ao não fazê-lo. Por isso, a StartSe preparou um programa para quem quer entender os melhores caminhos e começar a trilhá-lo desde já. Clique aqui para saber mais!
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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