Como evitar que o fracasso paralise a sua carreira e a sua empresa?

Quem já saboreou o fracasso garante: o gosto é mais amargo que o do sucesso. Até os grandes líderes se aproximam das explosões emocionais infantis quando veem a sua carreira em declínio ou a empresa perdendo cada vez mais reputação no mercado. Verdade.

Por mais que tente negar, a frustração ocasionada é inevitável e ela nos leva a reações, muitas vezes, imaturas. Choro, raiva, ódio e até quadros mais graves de depressão, ansiedade podem surgir.

• A grande questão é: como driblar este sentimentos e conquistar uma jornada de sucesso após conhecer a sensação de incapacidade?

A primeira movimentação é lógica, mas nada simples. É preciso não se limitar nem convencer que você é do tamanho dos seus erros.

Quanto maior o seu cargo, maior a sua necessidade de tomar decisões e, quanto mais se toma decisões, maior a chance de se enganar, se equivocar.

Por isso, errar faz parte. É preciso estar atento aos sinais para não persistir no erro ou não cair em um caminho conhecido que você sabe que não vai te levar a grandes conquistas.

Quando você enxerga o seu valor, sabe que o erro constrói a sua trajetória e não é o final nela. “[É necessário] Entender que frustrações estão lá para nos ensinar, e não o contrário. Aprender sempre com o erro”, afirma Mariana Guerrero, psicanalista.

Antes de irmos para as dicas:

• Você precisa aprender, na prática, os 3 níveis de eficiência que toda empresa precisa aplicar lideranças precisam aprender para se manter relevante. Saiba como isso é possível aqui!

AGORA, VEJA DICAS:

Mantenha-se atualizado

• Por isso é preciso se manter atualizado. Acompanhar especialistas na área de desenvolvimento profissional, mas também às tendências da sua área.

Converse com outras lideranças

• Debater com outros líderes sobre os caminhos possíveis e até criar fóruns (ou procurar alguns existentes) para discussões saudáveis sobre as movimentações que tem acompanhado e suas possibilidades de aplicação.
• Assim, é possível aprender não só de forma teórica, mas considerar a experiência dos outros profissionais.

Continue aprendendo

• Reciclagem e especialização também são muito bem-vindas. “Não deixe de se atualizar. O mercado está cada vez mais atual e veloz”, garante Mariana.

Afinal, além do impacto negativo na sua carreira, você pode afetar outras pessoas ao seu redor mesmo inconscientemente. Quando estamos animados e motivados, conseguimos contagiar a todos, mas o inverso também acontece. É preciso estar sempre vigilante.

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DO FRACASSO PARA UM LÍDER?

• Não compartilhar informações ou meta;
• Ter medo da concorrência;
• Não aceitar as movimentações do mercado;
• Estar sempre ocupado e pouco disponível para o time e para outras áreas;
• Não revelar detalhes dos projetos. Lidar como se tudo fosse secreto;
• Não ser criativo ou propor ações diferenciadas;
• Ter preguiça de fazer acontecer.

E O QUE NÃO FAZER?

Fuja das atitudes que podem ser gatilhos para o fracasso profissional. Separamos 5:

1. O próprio medo de fracassar

Sabe quando você fica tão focado em não fazer algo que acaba fazendo exatamente o que não queria: gaguejar, falar algum vício de linguagem…Com os erros também funciona da mesma forma.

2. Não planejar as ações de maneira estratégica

Fazer por impulso nunca é recomendado. É importante considerar o impacto no time, nas outras áreas, a conexão com as metas da empresa.

3. Acreditar que você é o único que comete erros

A verdade é que ninguém está imune. Nem os seus ídolos nem mesmo o CEO da empresa. Esteja preparado para conduzir e ajudar as pessoas próximas, os pares, o time.

4. Estabelecer ou aceitar metas fora da realidade

Se você já sabe que são objetivos irreais, não adianta. Você pode até se comprometer com pontos desafiadores, mas tem que ser possível alcançá-la.

5. Esquecer do seu fracasso

É preciso lembrar e considerar os aprendizados a partir dele.

POR QUE IMPORTA?

É uma descoberta recente a importância de englobar temas relacionados à saúde mental particular e da equipe. Segundo a Woba, 67% das empresas oferecem programas de assistência aos empregados e 46% valorizam recursos de educação em saúde mental, tais como acesso a palestras, treinamentos e webinars.

Quanto mais a empresa promover debate sobre as dores e os medos envolvidos no cotidiano, mais estará cuidando para que o bem-estar geral dos colaboradores aconteça por completo e não só em prática diretamente relacionadas ao trabalho.

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