Investir em startups online já é possível: entenda tudo que você precisa saber para começar e como ganhar antes.
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8 min
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15 ago 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Victor Marques, da Captable Brasil.
Até pouco tempo atrás, investir em startups exigia dedicação e um grande volume de capital. As opções ficavam restritas às aceleradoras e grupos de anjo, que costumam exigir horas de dedicação mensal e um volume de investimento que não é acessível para todos – além da diversificação ser mais complicada.
Com o advento das plataformas de investimento em startups, como a Captable, uma porta foi aberta. Nelas, é possível investir a partir de mil reais em negócios com grande potencial de crescimento – e tudo de forma digital. Com esse valor mínimo, o investimento fica acessível para qualquer pessoa física ou jurídica, que também consegue definir a quantidade de dedicação por mês para as startups investidas.
Antes, grandes fundos de investimento aportavam somente em startups de estágios mais avançados, conhecido como late-stage, mas isso mudou em em 2022, quando esses players passaram a olhar para o estágio contemplado nas plataformas: o early-stage.
Isso significa que, hoje, é possível investir no mesmo segmento que grandes fundos, mas com tíquete infinitamente menor. Ao investir um valor menor por startup também se abre a possibilidade de diversificar: investir em várias startups diferentes, garantindo menor risco.
A qualidade das startups que buscam esse tipo de modalidade de captação também já foi amplamente questionada, mas a Captable possui cases de sucesso no portfólio que comprovam o potencial das empresas captando pelo crowdfunding.
Um dos cases é o da fintech Alter, que foi comprada pelo Méliuz, e outro é o da Wuzu pela 2TM, controladora do Mercado Bitcoin.
Depois de ter investido em um lançamento e aguardado a finalização da oferta, você pode começar a transacionar no Captable Marketplace. É possível vender a participação adquirida para outros investidores, buscando uma valorização, ou, até mesmo, adquirir títulos de outras startups que estão ofertados no Marketplace.
Há boas oportunidades de construir lucros frequentes, comprando por um valor menor e vendendo por um valor maior. É nessa diferença entre o preço que se compra e o valor que se vende que se realiza o lucro.
Essa nova forma de ganhar dinheiro rapidamente investindo em startups de maneira totalmente digital inexistia até julho de 2022, quando entrou em vigor a resolução 88 da Comissão de Valores Mobiliários. Com a nova regulação e, posteriormente, o lançamento do Captable Marketplace – o primeiro mercado de negociação de títulos de startups em operação –, os investidores podem decidir quando e por quanto querem vender suas participações.
Antes o investimento em startups era apenas de longo prazo e os investidores tinham apenas uma forma de ganhar dinheiro. E essa possibilidade estava totalmente na mão da startup e do empreendedor. Claro, era (e ainda é) possível aguardar uma venda da startup ou uma nova rodada de investimento para receber a valorização do seu investimento.
Tanto que, antes do lançamento do Marketplace, e como falamos mais acima, a Captable já teve dois casos de startups do seu portfólio que foram vendidas, o que gerou boas valorizações para os investidores. O Alter, que foi vendido para o Méliuz, deu oportunidade para que mais de 800 investidores tivessem seu retorno com valorização. O case mais recente foi o da Wuzu, vendida para a 2TM, controladora do Mercado Bitcoin, que também deu a oportunidade para outras centenas de investidores terem seu lucro.
Mas a possibilidade de maior liquidez através do Captable Marketplace facilita que os ganhos ocorram de forma mais rápida. Afinal, basta definir o valor desejado e registrar sua ordem por lá e esperar alguém interessado aparecer para realizar seu lucro antes mesmo da startup ter uma possibilidade de venda, IPO ou nova rodada.
O maior interesse no mercado early stage além de garantir que mais startups de sucesso cheguem aos estágios mais avançados e recebam novos aportes maiores (follow-on), gera múltiplos maiores de valorização do investimento.
É um resultado lógico. Afinal, quanto mais inicial a startup, menor é o valuation e mais barato sai a compra da participação nela. Assim, as startups que crescerem significativamente depois do aporte darão retornos maiores – multiplicando em muitas vezes o valor investido.
A lei de “quanto maior o risco, maior o retorno” funciona no Venture Capital também – e os fundos estão vendo até mesmo startups iniciais como mais maduras e no caminho para gerar bons retornos no médio a longo prazo.
Depois de um período de hipervalorização em 2021, as startups estão passando por um momento de correção: com valor de mercado (valuations) mais compatíveis com a realidade e mais boas oportunidades. O foco renovado no early-stage, os estágios mais iniciais, acessíveis em plataformas como a Captable, também significa que até mesmo os investidores profissionais estão vendo valor no início da jornada das startups.
Segundo Marcelo Claure, ex-braço direito de Masayoshi Son, fundador do Softbank, e responsável pela chegada do banco no mercado brasileiro, o cenário é uma oportunidade de investir em negócios que são realmente disruptivos – a dificuldade na estruturação das rodadas também facilita para que o investidor entenda quais negócios realmente têm potencial – e com valores inferiores aos do passado.
Claure destaca que as empresas que tiverem produtos/serviços disruptivos aliados a operações bem ajustadas – que possibilitem o crescimento sem depender de novas rodadas de investimento, que serão mais escassas ou subavaliarão agressivamente o negócio – serão as grandes vencedoras nesse novo cenário.
Outros grandes investidores, como Jorge Paulo Lemann e André Maciel, apontam que esse é o momento certo para investir, já que os valores de mercado das startups reduziram e os empreendedores estão inclinados a aceitar ofertas mais baixas. Ou seja, o momento é de valuations menores e de boas oportunidades de comprar participação com valores mais atraentes.
Além do momento atual do Venture Capital, o cenário para as plataformas de investimento em startups – de equity crowdfunding – como a Captable, também traz benefícios aos investidores. Agora, basta que um investidor anuncie sua intenção de venda no Captable Marketplace, defina o valor desejado, e um comprador aceite a proposta – então, a plataforma cobra do comprador o valor, transfere ao vendedor, faz a transferência dos ativos e faz o controle da titularidade dos lotes.
Ou seja, você pode decidir vender a sua participação a qualquer momento de maneira fácil – tendo a possibilidade de liquidez a curto prazo. E isso em apenas 3 passos:
Para ter a chance de ser sócio de startups com crescimento acelerado, conheça a Captable, plataforma de investimento em startups da StartSe e confira as startups disponíveis para investimento. Para ficar sabendo em primeira mão de novas oportunidades, participe do grupo exclusivo do Telegram. Se você quer captar conosco, saiba mais e se inscreva no nosso processo de seleção.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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