Como o Google quer revolucionar o marketing com inteligência artificial

Em uma movimentação que promete transformar o cenário do marketing digital na América Latina, o Google fechou parceria com a Trakto, startup brasileira.

O objetivo? Simplificar e acelerar a criação de peças publicitárias com a ajuda da inteligência artificial.

Como funciona? Chamada de Trakto.Studio, a plataforma usa a tecnologia do Google Cloud e Vertex AI para revolucionar a produção de anúncios.

Na prática, funciona assim: profissionais da área de marketing geram criativos para anúncios digitais, adaptando-os automaticamente à identidade visual de cada marca.

Em outras palavras, “em cerca de 10 segundos, uma planilha com mil produtos pode ser transformada em anúncios personalizáveis de acordo com os objetivos de cada cliente – tanto para anúncios estáticos quanto para vídeos”, conta a big tech.

“Além disso, a plataforma conta com a integração com o Google Ads e o Google Merchant Center, possibilitando que as peças geradas sejam direcionadas diretamente para a biblioteca de recursos de cada anunciante e sejam usadas para desenvolver anúncios de produtos específicos”, completa.

Detalhes: Isso permite uma distribuição mais inteligente dos anúncios através das plataformas do Google, incluindo YouTube e Google Maps, garantindo que o anúncio certo chegue ao consumidor certo.

Por que importa?

Na corrida para dominar a inteligência artificial, o Google encontrou no setor de marketing – e na parceria com a Trakto – uma forma de acelerar o desenvolvimento e a adoção de suas tecnologias. 

Além disso, a Alphabet, dona do Google, anunciou na terça-feira (30/03) os resultados fiscais do último trimestre de 2023.

A surpresa? A receita de publicidade ficou abaixo das expectativas de Wall Street. Veja os resultados do quarto trimestre:

• Receita publicitária de US$ 65,52 bilhões no quarto trimestre (no ano anterior foi  US$ 59,04 bilhões), mas tem enfrentado forte concorrência de outras plataformas, como Facebook, Instagram, TikTok e Amazon. No entanto, os analistas esperavam em média US$ 66,06 bilhões.

Agora, com a ferramenta, a expectativa é atrair os anunciantes e, como consequência, potencializar a receita de anúncios – a forma que a big tech mais ganha dinheiro hoje.

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