Como o iFood se tornou o "app de tudo"?

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iTudo: se o iFood tivesse outro nome, esse seria o que melhor definiria o que a empresa faz. 

Muito além da entrega de comida, o iFood transformou-se num grande canal de vendas para quase tudo.

Tanto é verdade que, além de restaurantes, a plataforma já tem 15 mil farmácias e 70 mil mercados ativos. Para ter ideia do volume, só em produtos de farmácia são transacionados R$150 milhões por mês.

No caso das entregas de mercado, o iFood já está presente em 860 cidades e faz 45% das entregas em menos de 30 minutos. Esse número de cidades - e a velocidade das entregas - deve continuar crescendo rápido.

Ao todo, o iFood tem 55 milhões de usuários ativos. O total de pedidos mensais atingiu o patamar de 100 milhões no mês de agosto. São números impressionantes, que reforçam o potencial do negócio.

Diego Barreto, CEO do iFood, definiu a companhia como "um grande canal de vendas". Essa visão explica tudo o que eu narrei acima. Qualquer coisa, em tese, pode ser vendida pelo iFood e entregue de forma rápida.

Os grandes players do mercado enxergaram isso. Carrefour, Pão de Açúcar, Assaí Atacadista, Drogasil e Farmácias Pague Menos são exemplos de empresas que usam o iFood como canal de vendas.

Não é à toa que o iFood, junto com Mercado Livre e Nubank forma a trinca de empresas de tecnologia que têm chamado atenção pelo mundo. O que elas têm em comum, para despertar tanto interesse?

1. Enormes bases de clientes... e de dados.
2. Uso intenso de tecnologia para eficiência.
3. Foco na experiência do cliente.

O iFood virou o "app de tudo". À noite você pede um hambúrguer. Mas como está com dor de cabeça, pede também um remédio. E já aproveita e pede o sabão em pó e o amaciante, pra lavar roupa amanhã cedo.

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