Será que a indústria alimentícia está preparada para a era pós-Ozempic? A crescente popularidade de medicamentos para emagrecimento está mudando radicalmente os hábitos alimentares da população, e as empresas do setor precisam se adaptar a essa nova realidade.
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3 min
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7 out 2024
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Atualizado: 7 out 2024
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Você já deve ter me visto falando sobre o "Efeito Ozempic". Pois bem, quanto mais o tempo avança e quanto mais novos medicamentos como ele surgem, maiores são os impactos.
A indústria de alimentos já começa a fazer as contas para ajustar seus resultados. Hoje já é perceptível o impacto dos medicamentos de emagrecimento no tamanho dos pratos os usuários.
As refeições estão menores, o que diminui a venda de alimentos. Para compensar, a indústria está se ajustando e criando "super alimentos" mais nutritivos e com mais valor agregado.
As estimativas de redução no consumo de alimentos são significativas, ao ponto de empresas como Nestlé e Danone, gigantes desse segmento, ajustarem seu portfólio para acompanhar essa transição.
Numa família de 4 pessoas, onde apenas 1 usa Ozempic, o consumo médio de itens da cesta básica cai 9%. Isso significa que existe um impacto grande na cadeia produtiva que vem atrás, na esteira.
Isso porque hoje o preço do Ozempic é alto e apenas uma parcela da população pode comprar. Mas, como você deve ter visto, a patente do medicamento cai em 2026 e o custo deve ter uma boa redução.
Ou seja... quem percebe os sinais antes do tempo pode ajustar sua estratégia para um novo modelo. Com a mudança das tendências de consumo, é preciso ajustar as rotas dos negócios, para garantir a relevância.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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