Após ser comprada pela Apollo em 2021, empresa fez ajustes internos e agora quer IPO para retomar o crescimento
Fachada do prédio do Yahoo (foto: Alan Levine)
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4 min
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4 jul 2023
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Atualizado: 4 jul 2023
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Já faz um considerável tempo que o Yahoo não está entre os grandes nomes da tecnologia, mas a Apollo Global Management, fundo de private equity que comprou a marca em 2021, quer virar esse jogo.
Quem disse isso foi o próprio CEO do Yahoo, Jim Lanzone, em uma entrevista concedida ao Financial Times. Segundo ele, a clássica marca ainda guarda apelo junto ao público. Com a rodada pública no horizonte (cujo valor não foi divulgado, mas deve envolver alguns bons bilhões), o plano da companhia é se tornar mais agressiva na busca por oportunidades de M&A.
De acordo com Lanzone, a companhia está em ótima forma para uma nova listagem na bolsa, com seus balanços financeiros em dia e com uma operação lucrativa no momento. Segundo declarou o executivo ao jornal, ao se tornar privada depois da compra pela Apollo – que pagou US$ 5 bilhões pela Verizon Media (que incluia AOL e Yahoo) – a empresa fez diversas mudanças estruturais.
Por outro lado, segundo o CEO, as decisões difíceis tiveram impactos positivos nas finanças do negócio. “Embora a empresa tenha enfrentado dificuldades em diferentes pontos no tempo, ainda estamos com um tráfego enorme e temos nossos melhores dias pela frente em termos de produtos”, disse Lanzone ao FT.
A empresa ainda está entre as cinco maiores em tráfego total global, com mais de 30 marcas ou unidades de negócios, tanto sob o nome do Yahoo (finanças, esportes, notícias, correio) quanto outros sites, como o TechCrunch.
Recentemente, o Yahoo já ligou de forma discreta a sua máquina da aquisições, comprando o aplicativo de apostas esportivas Wagr, de olho em impulsionar suas receitas a partir do lucrativo ramo de sportstechs no mercado norte-americano.
Além disso, muitos analistas já estão sinalizando que o mercado está novamente criando coragem para investir em futuros IPOs. Um dos exemplos mais fortes dessa mudança é o da Arm, empresa de chips investida do SoftBank que está se preparando para uma badalada oferta pública, com expectativa de levantar cerca de US$ 8 bilhões.
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