O futuro das empresas está na web3? Sem muitas respostas, marcas apostam e abrem caminhos inovando. Veja como começar na sua empresa também
, Jornalista
4 min
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18 nov 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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“A real é que a web3 ainda não é prioridade hoje para as empresas”, diz Caio Barbosa, da LUMX Studio. Ele está envolvido em grandes projetos de web3 no Brasil hoje, inclusive a coleção de NFTs da Reserva, case que ficou reconhecido internacionalmente e foi um marco no Brasil.
Ainda assim, o tema é muito novo e as marcas estão medindo a temperatura antes de entrarem de vez neste universo. Por isso, Caio destaca que o primeiro desafio é vender internamente a ideia.
Para ele, tem sido importante estar em ecossistemas que estão culturalmente alinhados à inovação, onde é possível montar projetos que façam sentido com o propósito da marca, claro. E aqui a gente separou os aprendizados trazidos por ele:
Como tecnologia nova, é importante começar pequeno e ir se aprofundando. Isso mitiga os riscos e aumenta as potencialidades, já que abre espaço para testes. No caso da Reserva, os NFTs foram o caminho próximo ao que outras marcas de roupa estavam seguindo, podendo ter um panorama do que já funcionava.
Para atrair usuários e compradores, é preciso pensar em quais benefícios vão funcionar - tanto para a marca, quanto para quem compra. Neste caso, eles optaram por mesclar benefícios digitais e físicos para dar segurança ao consumidor. Quem compra o NFT, tem acesso à shows, um curso online, descontos e acesso à comunidade exclusiva.
Nada de marketing tradicional, viu? O caminho para a web3 pede inovações no marketing, mas começa entendendo o público que você que atingir. A Reserva acabou mesclando, abrindo conta no Instagram para educar o público e já criando uma base engajada e também abrindo um servidor no Discord.
Valeu a pena? No fim, a marca estava focada em aprender mais sobre o processo, mas acabou colhendo muito mais frutos do que isso. Por ter sido uma das pioneiras no Brasil, ganhou grande destaque na imprensa e garantiu visibilidade, além de sinônimo de empresa que está com os pés no futuro.
E os lucros também renderam. A marca conseguiu o valor que 3 lojas conseguiriam em 1 mês em 12 horas de vendas com a coleção de NFTs.
No fim do dia, os investimentos em tecnologias tão novas são apostas. Se por um lado existem riscos, existem também os louros de quem sai na frente. O aprendizado principal da Reserva foi voltar sempre ao propósito e criar algo alinhado à marca, aproveitando o boom, mas sem atropelar os valores.
No fim, o reconhecimento veio e ela segue lançando novidades, buscando ainda mais diferenciações – eles estão lançando o tênis com versão digital e física. Sendo a web3 um movimento com potencial de revolucionar negócios, a Reserva sai na frente e busca sobreviver em um mercado tão competitivo.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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