Web 3.0: o que muda com a chegada do 5G — e quais são as áreas mais promissoras para trabalhar

Por Sabrina Bezerra

A Web 3.0 promete mudar a forma como usamos a internet hoje. Será mais segura e com mais privacidade. A proposta é que as pessoas voltem a ter controle de seus dados. 

Mas não apenas. Assistentes de voz serão mais automatizados. Para você ter uma ideia, espera-se que façam, por exemplo, roteiro para viagem, transferência de dinheiro e marcação de consulta, possibilitando que você ganhe mais tempo para realizar outras tarefas. 

Isso acontece porque, a Web 3.0 terá conexões de alta velocidade e será impulsionada pelo 5G. Será possível trafegar mais dados entre celulares e a internet.

Por fim, o 5G será um ótimo aliado da Web 3.0, porque atualmente uma arquitetura descentralizada tem grandes desafios de conexão. Com o 5G, a expectativa é que gere arquiteturas distribuídas ao redor do mundo sem impactar diretamente na experiência.

Com isso, a demanda por profissionais especializados no assunto deve crescer — como acontece com toda revolução tecnológica.

Por exemplo, na Web 2.0, na era das redes sociais, pessoas da área de marketing tiveram de deixar de lado apenas a visão offline e passaram a se destacar as que estavam com os radares ligados para o que havia de mais novo no mercado, equilibrando desempenho e posicionamento de marca. Não à toa o cargo de CMO se tornou um dos mais promissores.

Agora, com a Web 3.0, algumas profissões que prometem bombar — principalmente com a relação com o metaverso — são:

• Engenheiro de blockchain: responsável pela arquitetura de um sistema, cria a base de softwares para que desenvolvedores possam criar aplicativos e outros sistemas
   
• Desenvolvedor de avatar: pessoas com conhecimento em designer e programação para criar os avatares em 3D

Veja abaixo outras áreas de sucesso para trabalhar com a Web 3.0:

Web 3.0 e metaverso

Primeiro, é importante entender que o metaverso está sendo construído. Segundo Cintia Ferreira, fundadora da EVE, existem vários metaversos. 

“Tem o Decentreland, que várias marcas já estão dentro deles; o da Meta; entre outros”, diz a especialista neste episódio do videocast Mulheres do Agora.

De olho no crescimento do mundo híbrido, diversas marcas estão investindo para se consolidar dentro deles. “Algumas, por exemplo, estão comprando terrenos multimilionários para colocarem as suas publicidades lá dentro”, afirma Cintia.

“Por causa disso, acredito que essa fase híbrida, do físico com o digital, vai permanecer nesse nosso mundo de Web 3.0”, completa Cintia. 

Ainda de acordo com a especialista, a relação do metaverso com a Web 3.0 também tem um papel importante quando o assunto é segurança. “Você consegue ver quando tem algo muito crítico, muito exposto, e a pessoa já é retirada imediatamente desse local do metaverso.”

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