O clima festivo da Copa pode trazer mais benefícios à cultura da empresa e instaurar resultados positivos em um final de ano complexo
Jogo do Brasil (Foto: Marvin Ibo Guengoer - GES Sportfoto / Colaborador via Getty Images)
, Jornalista
6 min
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28 nov 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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A Copa do Mundo chegou, Brasil cotado ao Hexa, muita animação, mas a dúvida nas empresas é: e agora? Mesmo com jogos da Seleção em horário comercial, tem como tirar proveito do período. Veja as chances que você está perdendo ao não olhar estrategicamente para a Copa.
Depois de um longo período pandêmico, a volta aos escritórios traz uma chance de tornar este espaço propício ao aprendizado e ao trabalho em equipe. Mas para isso, é preciso integração entre os pares.
A Copa do Mundo se apresenta como momento perfeito para que todos torçam juntos, transformando a celebração em uma vivência que extrapola as cobranças do dia a dia do trabalho. Ou seja, maior abertura entre as pessoas.
O bom é que, de acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma de empregos Catho, a maioria das empresas (64%,) vai fazer transmissão dos jogos do Brasil no escritório. Este momento pode dar indícios dos rituais que podem ser criados para fortalecer a cultura.
Talvez a empresa escolha criar uma dinâmica diferente da que acontece rotineiramente, flexibilizando os horários.
No LinkedIn, a co-founder da Education Journey, Marcela Quintella, diz que eles optaram por começar os dias mais cedo e liberar o time para assistir aos jogos. Já Richard Uchoa, CEO da Revvo, fez diferente: “decidimos não definir um horário, cada um escolhe que horas deseja trabalhar no dia do jogo. O expediente será de 4 horas nesses dias, mas o horário em si, cada um define o que for melhor para si.”
Independente da escolha, pode ser também um teste de como sua equipe funciona com maior flexibilidade.
O Qatar tem se destacado por optar por pautas como meio ambiente e tecnologia. Um dos desafios, por exemplo, é ser o primeiro evento neutro em carbono da história. Para isso, eles têm usado tecnologias e inovação, que ajudam também na segurança e na experiência de quem está por lá.
Será que não dá para aprender com o que está rolando por lá? Estar à frente dos movimentos de inovação é um baita aprendizado para os colaboradores, que podem sugerir implementações na empresa também, e já se destacar na pauta ESG.
Diferente das anteriores, esta Copa caiu entre novembro e dezembro, período-chave para as empresas. Será que não é a chance de motivar os colaboradores e engajá-los? Fechar o ano com o ânimo dobrado e a esperança de que a empresa está disposta a se adaptar pode fazer muito bem.
Além disso, o espírito esportivo pode motivar conversas sobre liderança, jogo de cintura e trabalho em equipe, trazendo para campo o que falta em muitos times: diálogo.
Pode ser a hora de entender se os diferentes modelos de trabalho podem funcionar, agregando confiança aos seus diferenciais enquanto marca empregadora. O que não dá é deixar a chance de inovar passar agora e perder talentos depois.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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