O mercado de voice commerce deve movimentar US$ 80 bilhões em 2023 e assistentes virtuais se destacam. Por quê? Oferecem um novo meio de compras para o consumidor.
SVWC Amazon Echo Dot Alexa (foto: Nicolas J Leclercq/Unsplash)
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7 min
•
28 set 2021
•
Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra.
As pessoas estão cada vez mais fazendo compras por meio de comando de voz. Esse novo comportamento do consumidor tem feito marcas como iFood e Natura ingressarem no mercado. Como? As empresas integraram o sistema aos assistentes virtuais. O interesse faz sentido: o mercado de voice commerce deve movimentar US$ 80 bilhões em 2023, segundo a consultoria britânica Juniper Research.
Sim. As assistentes virtuais estão se tornando importantes para o comércio online. Diversas marcas, ao invés de criarem internamente a própria ferramenta de voz, optaram por fechar parceria com os dispositivos.
O motivo? Cresce o número de pessoas que conversam e compram por meio de comando de voz. Segundo dados da Kantar, cerca de 35% dos brasileiros usam algum tipo de assistente virtual 3 vezes por semana.
Faz sentido, portanto, apostar na parceria, e não — ao menos neste primeiro momento — em tecnologias próprias de voz. A lógica: quanto mais pessoas usam Alexa, Google Assistente e Siri, maiores serão as chances de vendas por meio delas.
Basicamente, o comércio por voz com o uso das assistentes virtuais faz conexões com o e-commerce por meio de APIs (interface de programação de aplicações). Na prática — usando o exemplo recente da Natura —, o usuário diz: “Ok, Google. Falar com Natura”. Na sequência, o assistente virtual pergunta o produto e a quantidade desejada, confirma os dados e a forma de pagamento e pronto — a compra será entregue no endereço cadastrado.
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Agora, você já sabe que a união entre assistente virtual e e-commerce deu match. Mas essa história não para por aqui. Os dois juntos — além de oferecerem um novo canal de vendas — são fundamentais para melhorar a experiência do atendimento ao consumidor.
“Voz está sempre presente. (…) E a assistente virtual integrada com a marca é o próximo passo de melhoria de experiência do cliente”, diz em entrevista à StartSe Ivan Preti, gerente técnico de contas da Zendesk.
“Trata-se de uma tendência e vai ter batalha de marcas brigando para ganhar essa disputa. Não vai ter aplicativo tradicional, e sim a assistente. Toda a interação será feita por voz”, completa Preti.
O voice commerce é uma revolução da loja virtual. Se é uma tendência que veio para ficar no longo prazo, a gente ainda não sabe. Mas os dados mostram que as marcas precisam se adaptar a essa mudança – e agora. Afinal, a inovação está relacionada com 3 pilares que estão em crescimento: o mercado de voice commerce, das vendas online e do uso de assistentes virtuais. Eae, o seu negócio está preparado?
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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