A fintech começou a 5 meses com 140 mil contas ativas e espera encerrar o ano final em 2025 com receita de R$ 1 bilhão
Entregador do iFood (foto: reprodução iFood)
, Jornalista
5 min
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17 out 2024
•
Atualizado: 18 out 2024
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A gestão financeira impacta diretamente na saúde do negócio. Em mercados de alta rotatividade, este desafio é ainda maior e pode ser decisivo.
Pensando nisso, há 5 meses o Ifood lançou o iFood Pago, o banco do restaurante, com a proposta de simplificar a rotina administrativa e oferecer novos insights para a tomada de decisão. “Nosso objetivo principal é prover soluções financeiras que façam o restaurante vender mais”, afirma Arthur Freitas, diretor geral do Ifood Benefícios.
E a missão já começa com números expressivos. São mais de 140 mil contas ativas, que representam transações de R$ 70 bilhões por ano em GMV (Gross Merchandise Value, a receita gerada em vendas na própria plataforma).
A proposta é unir serviços e dados para trazer maior visibilidade e estratégica aos negócios do ramo alimentício.
A primeira grande facilidade é a centralização do fluxo de caixa. Em um mundo phygital, os pedidos vem de muitas formas, no salão, ou seja, de forma física; por telefone, whatsapp, ou para entrega. A plataforma Ifood Pago unifica os pedidos e os meios de pagamento em um só lugar, permitindo que o gestor entenda o volume, tipo, frequência dos pedidos, além de ter maior controle da movimentação financeira.
“Atuamos em todos os tipos de empresa. Uma operação de 2 colaboradores já consegue se auto servir dentro do nosso site”, garante Freitas.
Esta conta digital também permitirá, caso seja necessário, que o gestor possa antecipar os seus recebíveis e até solicitar um crédito facilitado para a expansão do negócio. A fintech já concedeu R$ 1,5 bilhão em crédito aos empreendedores.
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Agora, conheça o Payment Revolution 2024. O evento que vai te apresentar as novas dinâmicas e soluções dos meios de pagamento, dando mais opções e agilidade para o cliente final e aumentando o lucro das empresas. Veja aqui.
Os dados das transações também contam sobre os clientes e seus hábitos de consumo.
Com os pedidos integrados, é possível acessar o perfil de cada comprador e realizar um painel unificando com estes dados também. Com a chamada Maquinona, o gestor consegue saber se os clientes compram com recorrência, qual o pedido que sai mais, quais as preferências, canais de atendimento solicitados, reduzindo também os seus custos. O que permite que tenha insights de promoções, campanhas, brindes.
“Usamos a IA (inteligência artificial) para transações para ajudar o restaurante a fazer CRM e se conectar com o cliente também”, afirma o diretor de benefícios da marca.
O primeiro teste foi bem positivo. Os restaurantes que usaram o recurso aumentaram em 7% as suas vendas. Por isso, a expectativa é de ter cerca de 50 mil restaurantes adotando essa ferramenta até março de 2025.
Outra vertente do Ifood Pago é a área de benefícios. “Nós sabemos que vale alimentação não dura o mês todo”, diz Freitas. Pensando nisso, o RH dos clientes contrata mais benefícios para auxiliar os colaboradores a fazer este recurso render um pouquinho mais. São algumas vantagens especiais como cupons de desconto, restaurantes parceiros com preços especiais.
O Ifood tem metas ambiciosas e espera dobrar de tamanho com a nova estratégia. Além disso, deseja se consolidar no meio alimentício como um banco confiável, tornando-se a primeira opção dos restaurantes de todos os portes, assim como o Mercado Pago, do Mercado Livre, fez no segmento de e-commerce.
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Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.
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