O espaço vende produtos como: celulares da linha Pixel, Chromebooks, Chromecasts e dispositivos inteligentes da linha Nest
Google abre loja física (Foto: Divulgação blog Google)
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6 min
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20 mai 2021
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Google Store. Esse é o nome da primeira loja física do Google, inaugurada em 17 de junho deste ano, no bairro de Chelsea, em Nova York — próximo ao campus da empresa. O espaço vende produtos como: celulares da linha Pixel, Chromebooks, Chromecasts e dispositivos inteligentes da linha Nest. Compra feita pelo site pode ser retirada no local.
Além disso, a loja física conta com “especialistas à disposição para ajudar os visitantes a tirar o máximo proveito de seus dispositivos, como solucionar um problema, consertar uma tela de smartphones da linha Pixel quebrada ou ajudar nas instalações”, disse em comunicado Jason Rosenthal, vice-presidente de canais diretos e membros.
A entrada principal tem estrutura de vidro circular de 5 metros de altura e é chamada de Google Imagination Space. O local é interativo. "Estamos começando com uma experiência construída com base do Google Translate e nossos recursos de aprendizado de máquina." "Ou seja, o visitante tem a opção de tradução em tempo real para 24 idiomas.”
Apesar de ser a primeira loja física (fixa) da empresa, essa não é a primeira experiência da gigante de tecnologia no varejo tradicional. Há alguns anos, a companhia fez alguns testes com lojas pop-ups (temporárias).
O negócio segue a tendência de gigantes como a Amazon e a Apple (saiba mais no tópico ‘por que importa?’).
Mesmo com o crescimento do e-commerce (falamos mais sobre isso no próximo tópico), muitos clientes ainda querem experimentar os produtos no local físico antes de comprá-los. “A nova Google Store é uma próxima etapa importante em nossa jornada para fornecer a experiência mais útil do Google, onde e quando as pessoas precisarem”, escreveu Rosenthal.
Apesar disso, os protocolos de segurança para prevenção da covid-19 serão seguidos: máscaras, higienização das mãos e distanciamento social serão necessários. “O número de clientes dentro da loja será limitado para garantir que nossos clientes se sintam seguros durante a experiência de compra”, afirma o executivo.
A crise sanitária impactou — de forma negativa — o varejo físico. Com as restrições de quarentena impostas por governos, muitas lojas precisaram fechar suas portas. O resultado? De um lado, falência (no Brasil, por exemplo, 75,2 mil pontos de venda foram fechados no ano passado, de acordo com relatório da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)); do outro, houve um crescimento exponencial no e-commerce (as vendas online no país cresceram 73,88% em 2020 em comparação com o ano anterior, segundo o índice MCC-ENET, feito pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust Movimento Compre & Confie.
No entanto, o Google segue a tendência das gigantes da tecnologia como a Amazon e a Apple — que apostam em unir experiência digital e física. No caso da Amazon, por exemplo, a empresa tem o espaço Amazon Go, que une o digital e o analógico. Lá, os clientes podem comprar e pagar sem precisar de ajuda de funcionários; tem também o salão de beleza hi-tech, lançado em Londres; e a Apple Store que já estava imersa no varejo físico desde 2001, quando abriu a sua primeira loja na Virgínia — e hoje conta com 270 unidades ao redor do mundo. Eae, será que o futuro é entre o digital e o físico?
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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