Lista da PitchBook coloca sete fundos brasileiros no top 10, considerando o número de aportes desde 2017
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Apesar do ritmo de investimentos dos fundos de venture capital ter dado uma esfriada recentemente (especialmente no Brasil), é inegável que os últimos anos representaram um boom quando se trata de injeção de dinheiro em novos negócios. Segundo um levantamento da PitchBook, só em 2021 investidores de venture capital colocaram US$ 16,3 bilhões em mais de 900 aportes na América Latina.
Para ilustrar essa intensa movimentação, a PitchBook fez uma lista com os dez fundos de venture capital mais ativos no mercado latino-americano, levando em consideração o número de aportes realizados desde 2017, quando a contagem começou a ser feita. Na lista, o Brasil ficou em destaque com sete nomes, com Argentina, México e Chile entrando no ranking com um VC cada.
De acordo a consultoria, apesar de grandes nomes do mercado de venture como SoftBank e Tiger Global terem se tornado mais ativos no mercado latino-americano nos últimos anos, o destaque maior ainda são dos fundos locais, que dominam as rodadas de early e mid stage.
Confira abaixo a lista, por número de deals:
Bossanova – O fundo paulistano fundado pelos investidores João Kepler e Pierre Schurmann lidera no volume de investimentos (269), com 24 exits realizados e um tíquete médio de US$ 2 milhões por rodada. Entre os investimentos destacados pela PitchBook estão a logtech Axelhire e a desenvolvedora de chatbots Pedbot.
monashees – Fundado por Eric Acher e Fabio Igel e um dos fundos de maior tradição no mercado nacional, a monashees desde 2017 já participou em 212 investimentos, com 35 exits e uma média superior à Bossanova nos cheques – US$ 10 milhões por rodada. Entre as investidas de destaque estão dois unicórnios – a proptech Loft e fintech de varejo Méliuz.
Kaszek – Representando a Argentina, a Kaszek também carrega consigo tradição no setor, com 200 aportes realizados desde 2017, 24 exits e uma média de US$ 13 milhões por rodada. Na carteira de exits, marcas que vieram a fazer sucesso, como Nubank e Gympass.
HBS Angels – Mais um fundo brasileiro (de São Paulo), a divisão brasileira da Harvard Business School Alumni Angels Association conta com 170 investimentos realizados, 23 exits e uma média de US$ 1 milhão por rodada. Um dos mais recentes investimentos do fundo foi a fintech de soluções de pagamentos iUPay.
Angel Ventures Mexico – Da Cidade do México, a Angel Ventures tem seu foco em startups iniciantes, com 156 investimentos realizados, 9 saídas e ticket de US$ 2 milhões por rodada. Entre os aportes atuais, destaques são a plataforma de empréstimos P2P Kueski, e entre os exits estão a startup de mobilidade urbana Viapool.
Canary – Outro fundo sediado em São Paulo, a Canary investe em startups em rodadas de pré-seed até série A, acumulando 151 deals nos últimos 5 anos, com 12 exits e investimento médio de US$ 3 milhões. Investimentos atuais da gestora são a plataforma de gestão de despesas Clara e Buser, um marketplace para fretamento de ônibus. Os fundadores da Canary são Mate Pencz (fundador da Loft), Patrick de Picciotto, Florian Hagenbuch, Julio Vasconcellos e Marcos Toledo.
Spectra Investimentos – Mais um nome paulistano. Com 100 aportes, 21 saídas e uma média de US$ 9 milhões investidos por rodada, a Spectra tem em sua carteira startups como Addi, fintech de soluções “compre agora, pague depois”, e a proptech La Haus.
Magma Partners – Este fundo chileno tem sua lista de investidas espalhada pela América Latina, com rodadas pre-seed, seed e série A – são 99 deals concretizados, com um único exit e cheque médio de US$ 2 milhões. Entre as startups investidas estão a fintech Kushki e a plataforma de gestão corporativa Mendel.
Mindset Ventures – Mais um fundo brasileiro – e também de São Paulo. Também com foco em startups early-stage, e com cerca de 80 aportes realizados (4 exits e cheque médio de US$ 7 milhões), a Mindset tem uma abordagem diferente, investindo em novos negócios nos Estados Unidos e Israel, ajudando-os a expandir para o mercado latino-americano. Atualmente ela conta com dois unicórnios na sua carteira – a badalada e valorizada (US$ 12,3 bilhões) fintech Brex e a Turing, plataforma de contratação remota de desenvolvedores.
DOMO Invest – Fechando a lista, outro fundo paulistano. Desde 2017, a DOMO já assinou 80 cheques (média de US$ 1 milhão por aporte), em sua maioria para startups em estágio inicial, e desde então já realizou 6 exits. Entre uma das mais recentes investidas do fundo está a startup de segurança da informação Privacy Tools.
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