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O que está por trás da demissão de 668 colaboradores no Linkedin

Segundo um documento interno obtido pela emissora norte-americana CNBC, as demissões visam reduzir despesas

O que está por trás da demissão de 668 colaboradores no Linkedin

Escritório do LinkedIn na Irlanda (foto: reprodução/LinkedIn)

, conteúdo exclusivo

5 min

17 out 2023

Atualizado: 17 out 2023

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Há apenas algumas semanas, o LinkedIn fez um dos seus anúncios mais significativos do ano ao introduzir soluções de Inteligência Artificial para aprimorar sua plataforma em diversas áreas. No entanto, agora, a rede social profissional está tomando medidas drásticas para reduzir custos. 

LINKEDIN FAZ SEGUNDO CORTE DO ANO 

O QUE O LINKEDIN DIZ SOBRE AS DEMISSÕES

A empresa não forneceu detalhes sobre as regiões específicas afetadas ou se o Brasil estaria incluído nos cortes. Segundo um documento interno obtido pela emissora norte-americana CNBC, as demissões visam reduzir despesas para compensar o crescimento abaixo do esperado projetado para o balanço de 2024.

COMPROMISSO COM OS FUNCIONÁRIOS AFETADOS

A empresa divulgou um comunicado afirmando: "Enquanto adaptamos nossas estruturas organizacionais e otimizamos nossas decisões, continuamos a investir em nossas prioridades estratégicas para o futuro e para garantir que continuemos a entregar valor aos nossos membros e clientes. 

Estamos empenhados em fornecer todo o nosso apoio a todos os funcionários afetados durante esta transição e garantir que sejam tratados com cuidado e respeito."

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DO LINKEDIN

Embora a empresa não tenha entrado em detalhes sobre suas “prioridades estratégicas”, analistas de mercado especulam que os recursos liberados com as demissões podem ser direcionados para áreas como a já mencionada Inteligência Artificial

Isso alinha-se com a estratégia de sua empresa-mãe, a Microsoft, que adquiriu o LinkedIn em 2016 por US$ 26 bilhões e também realizou cortes recentes para se reorganizar internamente, com foco em IA.

DESEMPENHO POSITIVO APESAR DOS CORTES 

É importante notar que, apesar dos cortes de pessoal, o LinkedIn recentemente divulgou números positivos. A rede social registrou mais de 950 milhões de membros e gerando mais de US$ 15 bilhões em receitas, a maior contribuição individual vem das soluções para recursos humanos, com mais de US$ 7 bilhões. 

  • No trimestre encerrado em junho, a receita da empresa cresceu 5% em relação ao mesmo período no ano anterior.

CRESCIMENTO DO LINKEDIN

A empresa afirmou: “Continuamos a usar IA para ajudar nossos membros e clientes a se conectarem a oportunidades e aproveitarem as experiências de especialistas na plataforma. Nossos artigos colaborativos alimentados por IA são agora o gerador de tráfego de crescimento mais rápido para o LinkedIn.”
 

POR QUE IMPORTA?

O desempenho positivo do LinkedIn — apesar das demissões — destaca a capacidade de empresas resilientes de superar desafios. Isso serve como um exemplo de como uma estratégia eficaz e foco nas necessidades dos clientes podem levar ao crescimento.

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