Viu Elon Musk fazer ofertas de Bitcoin em dobro pela internet? Cuidado, é golpe! E nós te ajudamos a evitá-lo
Bitcoin (Foto: Getty Images)
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4 min
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9 jun 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
De acordo com o Whale Alert, a estimativa é que número de golpes envolvendo criptomoedas em 2021 supere os anos anteriores. Apenas no primeiro trimestre, 5,6 mil pessoas caíram em golpes; enquanto no ano passado, esse número foi de 10,5 mil pessoas durante todo o ano.
Não raramente, nomes de grandes personalidades do setor estão envolvidos – como aconteceu no caso do Elon Musk, exemplo que esclarecemos abaixo.
Confira quatro dicas para se proteger de golpes envolvendo as moedas criptografadas:
Há promessas que parecem muito boas para ser verdade - e, na maioria das vezes, elas realmente NÃO são reais. “Fuja de empresas que oferecem promessas de rendimento em criptomoedas”, recomendou Bernardo Quintão, especialista em criptomoedas no Mercado Bitcoin.
Procure uma corretora (também chamada de “exchange”) confiável, que tenha credibilidade e nunca tenha se envolvido em falhas de segurança. Para isso, pergunte a opinião de outros clientes e pesquise o histórico da companhia.
O Facebook e o Google deixaram de permitir o impulsionamento de propagandas envolvendo Bitcoin e outras criptomoedas devido à quantidade de golpes que acabavam acontecendo. Portanto, suspeite mesmo quando a propaganda envolve um rosto conhecido.
Um exemplo interessante é o de Elon Musk: o CEO da Tesla é um grande influenciador no setor e tem seu nome frequentemente usado em fraudes, em casos clássicos de roubos de identidade. De acordo com a FTC, agência antitruste dos Estados Unidos, pessoas se passando por Musk roubaram mais de US$ 2 milhões de investidores desde outubro de 2020 em golpes de criptomoeda.
“Há uma checagem que deve ser feita: se é de fato a conta da pessoa (seja famoso ou algum familiar). Existem golpes também no WhatsApp e Telegram em que usam diversas justificativas. Os golpistas são criativos e acabam convencendo por ingenuidade, desconhecimento tecnológico, ou até mesmo pela expectativa de ganhar dinheiro fácil”, conta Quintão.
Há uma grande discussão se o dispositivo utilizado para guardar criptomoedas deve ter acesso à internet, pois essa pode ser uma grande janela para hackers. As carteiras que não são conectadas à rede são chamadas de “cold wallets” - e alguns exemplos são a hardware/hard wallet e o papel.
A recomendação do especialista em criptomoedas é de utilizar as “hardware wallets” -- também chamadas de “hard wallets”. A hard wallet é um dispositivo semelhante a um pen drive. As moedas são transferidas para o aparelho, que não possui conexão com a internet. Se a hard wallet falhar ou for perdida, é possível recuperar as criptomoedas através de uma chave específica (disponível apenas para o dono da carteira, é claro).
As marcas mais conhecidas nesse segmento são a Trezor e Ledger. No entanto, é necessário levar em conta qual é o valor investido nas criptomoedas, pois elas custam a partir de R$ 600.
E onde entra o papel neste caso? “No início, a paper wallet era a carteira menos arriscada, por não ter conexão à internet. Essa opção ficou um pouco em desuso, pois os serviços de custódia profissional evoluíram muito”, explica Quintão. A iniciativa consiste em registrar as chaves das criptomoedas em papel, embora haja risco de que o papel seja acessado por terceiros.
Existem, ainda, as empresas que fazem a custódia de criptomoedas. Elas são carteiras digitais especializadas. A opção é interessante para quem negocia constantemente as moedas digitais ou não possui um valor considerável para investir em uma hard wallet.
Atualmente, algumas corretoras também oferecem o serviço de carteira digital, passando a “guardar” as criptomoedas dos clientes. É necessário, porém, lembrar da primeira dica dessa lista: é necessário buscar por empresas confiáveis e seguras, que tenham uma boa reputação e histórico no mercado.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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