Cubo Smat Mobility é parceria entre Bike Itaú, ConectCar, iCarros e vec Itaú para incentivar empresas nacionais
Cubo Itaú (foto: divulgação)
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Por Gabriela Del Carmen, do Startups
Cubo Itaú, hub de inovação e empreendedorismo idealizado pelo Itaú e pelo fundo Redpoint eventures, lançou um hub para fomentar as mobtechs, como são chamadas as startups que desenvolvem soluções para a mobilidade urbana. Batizado de Cubo Smart Mobility, o objetivo é estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas que possam ser incorporadas às cidades do Brasil e da América Latina, beneficiando a população, melhorando o transporte e o trânsito em geral.
A iniciativa é feita em parceria com a Bike Itaú, que compartilha bicicletas públicas pelas cidades, e a ConectCar, empresa de soluções de pagamentos eletrônicos em pedágios e estacionamentos. O iCarros, marketplace do Itaú que oferece soluções para a compra e venda de veículos e o serviço de compartilhamento de veículos elétricos vec Itaú também participam do projeto.
De acordo com o Startup Scanner Mobilidade, levantamento realizado pela Liga Ventures, em parceria com a PWC, há mais de 140 startups de mobilidade no Brasil distribuídas em 38 cidades e 10 categorias de atuação. Mais de 50% delas estão no estado de São Paulo. Em relação a área em que atuam, 26% estão relacionadas à mobilidade elétrica, 10% e-sharing, 10% inteligência de dados, 10% e-hailing, entre outras.
“Acreditamos que mobilidade e tecnologia precisam andar lado a lado. O hub propiciará o desenvolvimento de novos serviços e programas que nos ajudem a atingir nosso propósito de viabilizar o acesso das pessoas a soluções de mobilidade”, afirma Rodnei Bernardino de Souza, diretor do Itaú Unibanco, em comunicado. Segundo o executivo, o hub vai incentivar o conceito de intermodalidade, assim como o modo de viver nas cidades inteligentes nas próximas décadas.
A expectativa é que, a partir do hub, surjam novas startups focadas em mobilidade e cidades inteligentes, e que haja um aumento no número de fornecedores e parceiros para o setor. Isso porque, para o Cubo Itaú, as ações B2B e B2C permitirão dar mais visibilidade ao setor, fazendo com que a adesão de inovação no sistema ocorra de forma mais rápida, conectada e integrada. Espera-se que com um ecossistema mais unificado seja possível oferecer mais soluções alinhadas ao MaaS (Mobility as a Service).
O projeto também conta com o apoio do grupo automotivo Stellantis e da operadora TIM, que já são parceiras do Cubo Itaú desde 2018 e 2019, respectivamente. “Ter a parceria dessas empresas em um hub que vai impactar o mercado e a qualidade de vida da sociedade é um importante indicador de amadurecimento para nós”, observa Pedro Prates, co-chefe do Cubo Itaú.
Lançado em 2015, o hub fomenta e conecta empresas de base tecnológica a grandes corporações. Sua rede compreende mais de 500 empresas de diversos segmentos e alto potencial de escala. Entre elas, a healthtech Vittude, a fintech ContaAzul e a Take Blip, de atendimento ao cliente. Juntas, as startups da rede receberam mais de R$ 1 bilhão de investimentos em 2020 (em aportes e aquisições) e geraram mais de 3,2 mil empregos. Grandes empresas que compram o serviço dessas startups atuam como mantenedoras. A lista inclui Amazon Web Services, Schneider Electric e L’Oreal.
As outras marcas do Itaú que apoiam a iniciativa vão aproveitar o novo hub de mobilidade para acelerar as novidades planejadas para o futuro próximo. A Bike Itaú, por exemplo, prevê criar projetos de integração intermodal em parceria com a Tembici, e o vec Itaú quer inaugurar uma estação de compartilhamento de veículos elétricos na cidade de São Paulo até o fim de 2022.
Já o iCarros está desenvolvendo uma inteligência de recomendação de compra ou uso do carro de acordo com a necessidade do cliente. Para a ConectCar, a intenção é promover eventos conjuntos, resultando em negócios voltados à inovação e democratização de serviços que facilitem a mobilidade urbana.
“Estar presente no Cubo Smart Mobility será uma oportunidade para que as marcas acessem com facilidade o ecossistema de startups qualificadas para ajudar a acelerar a inovação no mercado e em seus próprios negócios. Aém disso, permite firmar parcerias estratégicas com mobtechs e com os demais parceiros do hub, gerando novos negócios que contribuam com todo o setor”, conclui Rodnei.
“Outros fabricantes têm coisas parecidas, mas usando bateria e protocolos e comunicação conhecidos, com curto alcance, o que obriga a ter uma estrutura de repetição de sinal que aumenta o custo de implementação. O nosso equipamento resolve tudo com menor custo”, explica William.
Segundo ele, são 12 pilotos em curso no momento e a companhia vendeu R$ 800 mil no 1º mês de venda do dispositivo – que foi certificado pela Anatel em setembro e já tem aprovação do órgão equivalente dos EUA, o FCC. Para 2022, o objetivo é ter centenas de empresas como clientes.
Em meio ao processo de desenvolvimento da tecnologia da IBBX, por volta de 2018, Luiz Fernando se viu na necessidade de achar um componente bastante específico, um capacitor variável. Na busca, recebeu a indicação de conversar com o tal de Cazuza, um senhor que fazia consertava aparelhos eletrônicos.
Ao falar do componente e de como ele seria usado, a conversa foi tão profunda e produtiva que Cazuza, que aprendeu tudo o que sabe estudando sozinho, recebeu uma proposta de emprego. “O que a gente estava tentando resolver há meses, ele resolveu em 2 dias”, conta Luiz Fernando.
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