Paulo Martins, fundador da Arena, compartilha as dicas que ajudaram a empresa a receber sua Série A
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4 min
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8 abr 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
As startups costumam ter dois caminhos em busca da escalabilidade: o bootstrapping ou venture capital (aportes de fundos de investimento).
No bootstrapping, elas escolhem crescer através da própria receita (e lucro!). No entanto, este caminho tende a ser mais demorado e pode prejudicar o desenvolvimento no mercado. A vantagem é que não há investidores para dividir a fatia do bolo...
Enquanto isso, no venture capital, as startups recebem aportes milionários – o que pode ser o empurrão necessário para que a empresa deslanche definitivamente. Em 2021, o investimento global em startups atingiu US$ 643 bilhões, em comparação a US$ 335 bilhões em 2020, segundo o Crunchbase.
A parte complicada é que, apesar do mercado estar inflamado, atrair investidores pode não ser tão fácil… E, por isso, a StartSe entrevistou Paulo Martins, fundador da Arena, para trazer dicas. Criada no Vale do Silício pelo brasileiro, a startup levantou US$ 13,6 milhões recentemente, em uma rodada série A. Por muito tempo, a companhia cresceu no modelo bootstrapping.
“Parece uma frase de impacto, mas a dica é: seja tão bom que é impossível ser ignorado. Porque levará 'nãos' o tempo inteiro, então é importante não desistir no primeiro e pensar que cada 'não' te deixa mais próximo do ‘sim’”, conta Martins.
Para o fundador da Arena, o empreendedorismo requer sacrifícios. “Se você tiver paixão e gostar daquilo, quando pensar em desistir, tem que se adaptar. Só fica mais difícil, não fica mais fácil [ter uma empresa]”, afirma.
Por isso, embora ser unicórnio seja uma meta importante para muitos empreendedores, há outros pontos a serem perseguidos primeiro, como a aprovação dos clientes (do MVP, por exemplo) e provar que possui um modelo de negócios funcional.
As conversas de negociação são importantíssimas durante o processo de levantar investimento. Isso porque é o momento em que empreendedor/a e investidor/a se conhecem e verificam se estão alinhados sobre o futuro da companhia.
Mas, nessas conversas, a melhor estratégia de convencimento são os números. “No Vale do Silício há muitas pessoas com powerpoints prontos e muitos planos. Mas se você tiver um approach mais pragmático, pensando em resolver um problema com mentalidade de produto e engenharia do que apenas marketing e vendas, ficará em uma área de destaque”, conta.
“No início, os investidores não acreditam em você, ficam em cima do muro, observando. Mas com a progressão e mostrando que você é uma pessoa de agir e não apenas de falar, eles acabam investindo”.
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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